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sábado, 28 de novembro de 2020

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Ribeirão Preto envia Carta Aberta aos candidatos Suely Vilela (PSB) e Antonio Duarte Nogueira (PSDB)

 

Integrando o COMSEAN, o MST, junto à Rede Agroflorestal já doou mais de 25 toneladas de alimentos à pessoas em situação de vunerabilidade..
Foto: Arquivo/Blog O Calçadão

Diante da grave crise sanitária e seus impactos econômicos sobre a população mais pobre e a falta de atuação do poder público para mitigar a situação de insegurança alimentar que recai sobre a população em situação de vulnerabilidade, COMSEAN pede que futuro/a prefeito/a dê atenção a situação de insegurança alimentar

Nesta sexta-feira (27), o Consellho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Ribeirão Preto publicou uma Carta Aberta direcionada aos candidatos à Prefeitura de Ribeirão Preto Suely Vilela (PSB) e Duarte Nogueira pedindo a implementação de políticas públicas que combatam o atual estado de segurança alimentar que se abateu sobre milhares de cidadãos no município.

 Da Villa Fiorito ao “Olimpo”: o homem Dieguito e o gênio Maradona

Diego Armando Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 na pobre Villa Fiorito e nunca escondeu suas origens: no auge, chegou a afirmar que suas posições fora de campo não eram respeitadas por ser um “cabecita negra”. O termo na Argentina é pejorativo e usado para designar o morador de periferia. Nas periferias, sobretudo de Buenos Aires, a maioria da população é composta de imigrantes e de mestiços hispano-indígenas. Lá, como cá, a tez mais escura é um forte preditor da condição social.

Ivan Martins, escreveu a reportagem “Os argentinos não são brancos” para a revista Época, entrevistando vários pesquisadores argentinos. Na reportagem, aparece a informação de que o termo “cabecita negra” tem origem nos anos 1940, quando um forte êxodo rural levou às periferias de Buenos Aires ex-camponeses, sendo muitos descendentes de indígenas, como Diego Maradona.

Dieguito teve 05 filhos em relacionamentos "oficiais" e convivia com outros 04 filhos de relacionamentos “não oficiais”. Jornalistas dizem ser de conhecimento público mais dois. Isto é, falam em 11 filhos. Dieguito tentou reunir todos no seu aniversário de 60 anos. Não foi possível...

Um com Covid-19 não pôde sair da Itália. Uma filha não pôde ir à Argentina pelos compromissos do marido, Kun Agüero, e não levou o neto. Havia desentendimentos entre alguns filhos, onde um estava outro não iria. Uma família com problemas que fogem ao roteiro das novelas. E se aproxima das famílias grandes reais. Nada perfeito. Maradona só buscava a perfeição em campo e morreu triste por não reunir todos os seus nos seus 60 anos, como uniu todo um País diversas vezes.

Maradona deixou uma fortuna estimada em US$ 500 milhões ou R$ 2,6 bilhões. Há quem diga que ele não teria tudo isso. O Maradona, de "maus exemplos" não poderia ser tão rico, logo o cálculo é que a herança seria de ínfimos US$ 100 milhões ou R$ 531 milhões. A vida desregrada de El Pibe d'Oro deixará 11 filhos disputando essa "miséria"... Não há romantismo nisso. Mas, também não deveria haver fatalismo.

Segundo Sílvio Lancellotti, a esposa de Julio Grondona presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA) de 1979 até 2014, Nélida Pariani Grondona, foi além, se referindo a Dieguito como “indio hijo de puta!” Um xingamento repulsivo acompanhando a origem jamais negada ao longo dos seus 60 anos.

O "indio hijo de puta" incomodou a madame Grondona, cujo poder do marido advinha das relações com a Ditadura. Grondona se orgulhava: “[...] tive mais denúncias que Al Capone e jamais fui alvo de uma única multa.” O "índio", apesar dos pesares, saiu da miséria para o estrelato por suas habilidades. Apesar do poder e das amizades de Julio Grondona, Nélida sabia que seu marido sempre estaria na sombra de Diego Maradona. Como poderia um “cabecita negra” ofuscar um “Poderoso Chefão”?

Grondona dependeu dos militares para chegar ao poder e foi governista, independente do presidente da República ser da UCR ou do PJ. Grondona foi solícito dos militares aos Kirchnners.  Diego, por sua vez, tinha um lado. A FIFA era corrupta e quem compactuava com isso não era confiável, de Grondona a Pelé. As relações de Dieguito com Grondona e Pelé oscilavam entre “tapas e beijos”. Não os odiava, mas não titubeava em expor os erros de ambos ao se aproximar da FIFA, cujos desmandos eram danosos ao futebol. Em 2015, o FBI deu razão à Maradona ao investigar e determinar a prisão de vários dirigentes do alto escalão da FIFA.

Apesar disto tudo, o que importa para muitos é que Maradona tinha suas fraquezas em relação às substâncias proibidas. Dessas fraquezas, vieram problemas de saúde, infidelidade e 06 filhos fora dos relacionamentos "oficiais". Ele está do longe do "cidadão de bem" dos nossos dias.

O "indio hijo de puta", gênio no campo, condenará, por sua dependência a certas substâncias, 11 pessoas à indigna disputa judicial para de dividir milhões ou bilhões. Se fosse "cidadão de bem", nada disso ocorreria... Se fosse disciplinado, teria jogado mais, conquistado mais, se fosse...

Se fosse o que outros sugerem não seria Maradona. O "indio hijo de puta", segundo Nélida, comove a Argentina porque é gênio no campo, dizem ser solidário na vida pessoal e, acima de tudo, contrariou estatísticas: pobre, descendente de indígena que resgatou o orgulho da Argentina após a humilhação na Guerra das Malvinas. Ironia do destino, o orgulho do país mais “europeu entre os latinos” foi resgatado por um “cabecita negra”.

A dependência, o seu lado humano mais vulnerável, certamente provocou impactos severos sobre o corpo. Mas, deixou intocada a obra. A vulnerabilidade humana não enfraqueceu a genialidade do craque. Tais fraquezas são lições e não objetivos. Lições que reforçam o ensinamento: duvidem da perfeição! Heróis inspiram epopeias, mesmo que sua vida pessoal seja demasiadamente humana. Questionem aqueles que forjam uma santidade na terra!

Hoje, segundo Juca Kfouri, Gardel canta melhor, Evita cuida melhor dos pobres, Maradona joga ainda mais. Amanhã tudo melhora. Quiçá suas falhas pessoais sejam respeitadas como intimidade e sejam menos exploradas como espetáculo do que seu talento excepcional! Há quem lute contra tudo isso, mas não terão qualquer chance contra uma Argentina uníssona.

Será em vão... A obra do gênio permanece, independente da vontade dos censores.

Jefferson Nascimento
Professor IFSP - Campus Sertãozinho.
Doutorando em Ciência Política na UFSCar
Membro do Núcleo de Estudos dos Partidos Políticos Latino-americanos (NEPPLA).

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Em Ribeirão Preto, MST e Rede Agroflorestal doam 1200 Kg em Ação Solidária

 

 No Estado de São Paulo, mais de 30 municípios já receberam as Ações Solidárias.
Fotos: Filipe Augusto Peres

Nesta sexta-feira (27), o MST realizou mais uma ação solidária. Integrando a Rede Agroflorestal, as cooperativas Comater e Comuna da Terra doaram mais de 1200 kg de alimentos orgânicos para as Comunidades Recreio I e Recreio II, localizadas no município de Ribeirão Preto (SP).  

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Eleições 2020: Mauro Inácio (PSOL) vai ao MP contra Nogueira por distribuição de cestas

 

Foto: Divulgação


Mauro Inácio (PSOL) apresentou denúncia ao MP contra o Prefeito Nogueira por possível desvio administrativo para fins eleitorais. O caso repercutiu na imprensa e, se comprovado, pode levar a cassação da candidatura. Confira.

Desde o início da pandemia seguimos fazendo uma série de exigências ao prefeito Nogueira, tais como distribuição de cestas básicas, kits de higiene, testagem em massa, criação de renda emergencial municipal entre outros pontos* Nogueira ignorou todas as reivindicações populares para atender apenas os grandes empresários.
Durante vários meses estudantes de famílias carentes ficaram sem qualquer assistência da Prefeitura. Quando o prefeito resolveu distribuir cestas básicas para essas crianças distribuiu kits vergonhosos com pouquíssimos produtos básicos, na sequencia substituiu os kits por apenas verduras. No meio do período eleitoral, a prefeitura passou a distribuir cestas alimentares “turbinadas”.
A forma desprezível com que a prefeitura utilizou as necessidades das famílias carentes, deixando-as sem assistência por um bom período da pandeia e no período eleitoral distribuir “kits turbinados” pode configurar compra de sufrágio e utilização da máquina pública e desvios administrativos com fins eleitorais – é isso que denunciamos ao Ministério Público. Vamos continuar exigindo que a prefeitura atenda e amplie a assistência às famílias necessitadas, sem que isso seja manipulado em beneficio eleitoral do prefeito tucano.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Rede Agroflorestal e MST levam 1500 kg de alimentos a três comunidades em Ribeirão Preto

Em torno de 180 famílias serão beneficiadas com a Ação Solidária.
Fotos: Bete Cunha

Ações Solidárias já doaram em torno de 25 toneladas de alimentos desde o início da quarentena

Opinião Blog O Calçadão: 2º Turno em Ribeirão Preto

 

A disputa de segundo turno para a Prefeitura de Ribeirão Preto traz um desafio para o campo progressista, popular e democrático da cidade: como se posicionar diante de duas candidaturas alinhadas com a elite financeira, o pensamento neoliberal e pouco afeitas com as pautas populares e de garantia de direitos? Na opinião deste Blog, Suely Vilela (PSB/PSD) não representa um projeto à altura das necessidades da cidade e da população trabalhadora. Sua passagem pela reitoria da USP é absolutamente criticável e a candidata mostra um posicionamento favorável aos processos de terceirizações, principalmente na educação. Porém, Duarte Nogueira (PSDB/DEM) representa a continuidade de um projeto já estruturado, desastroso e violento contra as políticas sociais, o serviço público e a população mais pobre. As remoções forçadas de famílias em plena pandemia mostraram a face cruel do projeto tucano. Se re-eleito, Nogueira terá um caminho já preparado de desmonte do serviço público, privatização do Daerp, despejos de ocupações que reivindicam teto e terra, além de continuar com a política de abandono das periferias. Nogueira representa o projeto tucano conduzido há 24 anos em São Paulo, cujo chefe hoje é uma figura conhecida por seu desprezo pelo povo e o serviço público, João Dória, e tem um alinhamento direto com a política econômica destrutiva de Bolsonaro e Guedes. Por isso, o Blog O Calçadão conclama aos lutadores populares, partidos de esquerda, sindicatos, movimentos sociais e eleitores para defender o voto NÃO em Nogueira, interrompendo uma administração deletéria para o povo e a cidade e escolhendo, assim, um outro campo político para fazer oposição. Esperamos ainda que as cinco cadeiras comprometidas com as lutas populares, eleitas no último domingo, possam desempenhar seu papel de luta e construção da resistência nos próximos anos, juntamente com toda a expressão do campo popular de Ribeirão Preto.

BLOG O CALÇADÃO

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O CALÇADÃO: Ribeirão voto a voto - de 2012 a 2020


O Blog O Calçadão fez um levantamento numérico da evolução eleitoral nas três eleições municipais desta década: 2012, 2016 e 2020. Confira a polarização entre Nogueira e Dárcy Vera e a polarização atual entre Nogueira e Ricardo , além dos caminhos percorridos pelos partidos de esquerda, que nesta eleição elegeram 3 vereadores.

Disputa para o Rio Branco

Em 2012, no primeiro turno, Dárcy Vera (PSD/PMDB/PDT/PSB) recebeu 140,4 mil votos contra 90 mil votos de Duarte Nogueira (PSDB/DEM), apoiado pelo governo do Estado. Em terceiro lugar ficou Gandini (PT), com 45,6 mil votos, bem distante do quarto lugar, Chiarelli (PTdoB) com 16,8 mil. Em uma outra conjuntura, inclusive com o apoio do PT e de outros partidos da base do governo federal, Dárcy teve 155,2 mil votos vencendo Nogueira, que teve 143,5 mil votos. Os descaminhos de Dárcy e sua relação com a Câmara de Vereadores, o que resultou na Sevandija, alterou as posições de centro para as eleições de 2016, inaugurando a polarização entre Nogueira e Ricardo Silva.

Em 2016, em meio a um vendaval de acusações e prisões em plena campanha, Duarte Nogueira (PSDB/DEM) teve, no primeiro turno, 100,4 mil votos contra 40,2 mil de Ricardo Silva (PDT/PMDB), o segundo colocado. Gandini, agora no PSB, ficou novamente em terceiro, com 36,5 mil votos. Chiarelli manteve o quarto lugar, mas dessa vez representado por Alexandre Souza (PTdoB), com 15 mil votos. Nesta eleição o PT não teve candidato próprio, decidindo indicar a vice de Vágner Rodrigues (PCdoB), candidato frontalmente atingido pela Sevandija ainda durante a campanha e que teve apenas 5,5 mil votos. Foi neste ano que a direita neoliberal recuperou o poder na cidade e o centro se reorganizou em torno de seu antagonista, cenário que claramente apontava para um novo embate em 2020. Em 2016, o campo de esquerda saiu profundamente fragilizado da eleição em Ribeirão, com o PT, PCdoB e PSOL somando apenas 10,5 mil votos para o executivo.

Em 2020, com uma abstenção recorde (veja quadro abaixo), fruto de uma campanha morna, pouco politizada e pela qual a população não se empolgou, Duarte Nogueira (PSDB/DEM) obteve 115,7 mil votos, no primeiro turno, superando Suely Vilela (PSB/PSD) que obteve 52,3 mil votos. Em terceiro, desta vez, ficou Chiarelli (Patriotas) com 27,5 mil. Bem mais abaixo ficaram Cris Bezerra (MDB/PSL/PDT) com 17,8 mil, Coronel Usai (PRTB) com 17,4 mil e Machado (PT) com 17,2 mil. A polarização entre Nogueira e Ricardo Silva, como prevista por este Blog, se confirmou, com Suely Vilela sendo a representante de Ricardo nas urnas. A extrema direita conseguiu, com Chiarelli e Usai, somar cerca de 45 mil votos. A esquerda somada atingiu 21 mil votos, sendo 17,2 mil do PT, que desta vez teve como candidato próprio a figura do ex-Promotor Machado. Diferente das campanhas de esquerda vitoriosas para o legislativo (resultados analisados a seguir), as campanhas do campo de esquerda para o executivo não empolgaram para a além da militância e simpatizantes. O PCdoB teve uma votação muito ruim, o que não condiz com a qualidade do seu candidato. O PSOL fez uma campanha de demarcação de posição à esquerda enquanto o PT optou uma campanha moderada, de perfil gestor, técnico e social, porém sem conseguir grande penetração popular nem criar condições de se colocar como anti-Nogueira no lugar de Suely/Ricardo  (com bons programas de TV da metade para o final, mostrando o legado petista e as incoerências de Nogueira e Suely, mas uma campanha de rede social sofrível, que não conseguiu cumprir um papel de destaque na campanha). O resultado final, com pouco mais de 6% dos votos, ficando atrás de Chiarelli, Cris e Usai, não pode ser chamado de um bom resultado, apenas cumpriu um papel de resgatar as candidaturas próprias (fato importante para um partido grande) mas de coadjuvante em termos de votos.

Abstenção vem aumentando desde 2012

 

2012 

2016 

2020 

 

Eleitores

%

Eleitores

%

Eleitores

%

Aptos a votar

419.435

100,0

435.381

100,0

441.845

100,0

Comparecimento

336.780

80,3

325.672

74,8

298.508

67,6

Abstenção

82.655

19,7

109.709

25,2

143.337

32,4


Disputa para a Câmara

Polarização Direita vs centro: Olhando os números da evolução eleitoral na disputa para a Câmara de vereadores, vemos que o PSDB vem caindo levemente a sua votação (2012/35mil, 2016/31 mil, 2020/29,5mil) mas se mantém na casa dos 30 mil votos na chapa de vereadores. Seu parceiro preferido de chapa majoritária, o DEM, teve 700 votos em 2012, 4 mil votos em 2016 e 15 mil em 2020. Mostrando uma recuperação do DEM em nível municipal e nacional. Já os votos que foram para o PSD de Dárcy Vera em 2012 (34 mil votos) migraram para o PDT de Ricardo Silva em 2016 (44 mil votos) e, agora, foram, em parte, depositados no PSB de Suely/Ricardo (27,3 mil). O restante foi disperso entre os partidos do "centrão" e 13 mil votos permaneceram no PDT, ex-partido de Ricardo.
Bolsonarismo: Somando os votos de Republicanos, PSL, PRTB e Patriotas dá por volta de 35 mil votos, resultando em 3 vereadores (veja quadro abaixo).
Esquerda: Ao se analisar os números dos partidos de esquerda, se percebe uma boa recuperação com relação a 2016, com exceção do PCdoB, em queda brusca desde 2012. O PT teve 19,6 mil votos em 2012, elegendo dois vereadores. Em 2016, sem candidato próprio, caiu para 8 mil votos. Agora, com chapa completa (mostrando vitalidade política e militância), obteve 16,8 mil votos, voltando a eleger dois vereadores. Dessa vez com grande renovação e novidade. Conforme ocorreu em quase todo o país, candidaturas jovens, de mulheres e coletivas tiveram grande procura no campo da esquerda, e o PT elegeu a jovem Duda Hidalgo, com votação expressiva, e o Coletivo Popular Judeti Zilli, de caráter feminista, étnico e de defesa da educação e da moradia. Duas candidaturas que souberam ler a conjuntura e trabalhar com efetividade as mídias sociais. A chapa de vereadores do PT foi a vitória política do partido nessas eleições, apontando para uma oxigenação. O mesmo ocorreu com o PSOL, que vem crescendo nacionalmente. Ramon Todas as Vozes foi a primeira cadeira na Câmara eleita pelo PSOL. Também uma candidatura coletiva trazendo o nome do militante mais votado do partido em 2016. As vitórias de PT e PSOL trazem boas perspectivas para o campo popular na Câmara, juntamente com os nomes de França e Zerbinato (também jovem), dois nomes de caráter popular eleitos pelo PSB. As campanhas vitoriosas para vereador no campo de esquerda conseguiram entusiasmar bem mais do que as campanhas para o executivo, apontando para uma mudança de narrativa que precisa ser compreendida pelos dirigentes partidários.

No geral, Ribeirão Preto se manteve no campo conservador, diminuindo seu ímpeto bolsonarista mas ainda apostando no campo neoliberal. Porém, há boas perspectivas de crescimento político da esquerda a partir da Câmara, se houver conexão com as lutas cotidianas na cidade feitas pelos trabalhadores e trabalhadoras.

VEJA OS QUADROS INFORMATIVOS O CALÇADÃO

Eleições 2020

 

 

2020

 

Eleitores

%

Aptos a votar

441.845

100,0

Comparecimento

298.508

67,6

Abstenção

143.337

32,4

 

2020 

 

Eleitores

%

Comparecimento

298.508

100,0

Votos em candidatos

252.312

84,5

Brancos

19.726

6,6

Nulos

26.470

8,9

Votos

252.312

Anulado

1.831

Válidos

250.481

Q.E.

11.386

Barreira

1.139

 

 

NÚMERO

PARTIDOS

VOTOS

QP

VAGAS

MÉDIA +1

 

MÉDIA +2

TOTAL

45

PSDB

29.548

2,6

2

9.849

3ª Sobra

7.387

3

40

PSB

27.294

2,4

2

9.098

5ª Sobra

6.824

3

15

MDB

24.830

2,18

2

8.277

10ª Sobra

6.208

3

11

PP

18.345

1,61

1

9.173

4ª Sobra

6.115

2

13

PT

16.808

1,48

1

8.404

8ª Sobra

5.603

2

25

DEM

15.556

1,37

1

7.778

 

5.185

1

12

PDT

13.498

1,19

1

6.749

 

4.499

1

22

PL (PR)

13.225

1,16

1

6.613

 

4.408

1

23

Cidadania (PPS)

11.878

1,04

1

5.939

 

3.959

1

28

PRTB

11.161

0,98

0

11.161

1ª Sobra

5.581

1

17

PSL

9.876

0,87

0

9.876

2ª Sobra

4.938

1

10

Republicanos (PRB)

8.832

0,78

0

8.832

6ª Sobra

4.416

1

50

PSOL

8.530

0,75

0

8.530

7ª Sobra

4.265

1

30

Novo

8.296

0,73

0

8.296

9ª Sobra

4.148

1

90

PROS

7.485

0,66

0

7.485

 

3.743

0

19

PODE (PTN)

7.377

0,65

0

7.377

 

3.689

0

51

Patriotas (PEN)

6.160

0,54

0

6.160

 

3.080

0

14

PTB

5.090

0,45

0

5.090

 

2.545

0

77

Solidariedade

3.673

0,32

0

3.673

 

1.837

0

55

PSD

2.439

0,21

0

2.439

 

1.220

0

65

PC do B

1.291

0,11

0

1.291

 

646

0

18

REDE

822

0,07

0

822

 

411

0

21

PCB

298

0,03

0

298

 

149

0

Partido

Vagas

PSDB

3

PSB

3

MDB

3

PP

2

PT

2

DEM

1

PDT

1

PL

1

Cidadania

1

PRTB

1

PSL

1

Republicanos

1

PSOL

1

Novo

1

Eleitos (22 vagas)

 

PSDB = 29.548 votos = 3 vagas

Maurício Gasparini (PSDB)

3.517

Bertinho Scandiuzzi (PSDB)

3.226

Maurício Vila Abranches (PSDB)

2.740

PSB = 27.294 votos = 3 vagas

Jean Corauci (PSB)

3.085

Sérgio Zerbinato (PSB)

1.919

França (PSB)

1.868

MDB = 24.830 votos = 3 vagas

Igor Oliveira (MDB)

5.061

Alessandro Maraca (MDB)

2.887

Matheus Moreno (MDB)

1.809

PP = 18.345 votos = 2 vagas

Renato Zucoloto (PP)

2.282

Elizeu Rocha (PP)

1.917

PT = 16.808 = 2 vagas

Duda Hidalgo (PT)

3.481

Coletivo Popular Judeti Zilli (PT)

1.614

DEM = 15.556 votos = 1 vaga

Gláucia Berenice (DEM)

3.308

PDT = 13.498 votos = 1 vaga

Lincoln Fernandes (PDT): votos

4.643

PL = 13.225 votos = 1 vaga

Isaac Antunes (PL): 1.705 votos

 

Cidadania = 11.878 votos = 1 vaga

Marcos Papa (Cidadania): votos

4.837

PRTB = 11.161 votos = 1 vaga

Franco (PRTB)

1.480

PSL = 9.876 votos = 1 vaga

Paulo Modas (PSL)

2.464

Republicanos = 8.832 votos = 1 vaga

Brando Veiga (Republicanos)

4.186

PSOL = 8.530 votos = 1 vaga

Ramon Todas as Vozes (PSOL)

2.744

Novo = 8.296 votos = 1 vaga

André Rodini (Novo)

1.756



Comparativos temporais

 

 

2012 

2016 

2020 

 

Eleitores

%

Eleitores

%

Eleitores

%

Aptos a votar

419.435

100,0

435.381

100,0

441.845

100,0

Comparecimento

336.780

80,3

325.672

74,8

298.508

67,6

Abstenção

82.655

19,7

109.709

25,2

143.337

32,4

 

 

 

2012 

2016 

2020 

 

Eleitores

%

Eleitores

%

Eleitores

%

Comparecimento

336.780

100,0

325.672

100,0

298.508

100,0

Válidos

297.163

88,2

255.607

78,5

252.312

84,5

Brancos

18.351

5,4

21.042

6,5

19.726

6,6

Nulos

21.266

6,3

49.023

15,1

26.470

8,9

 

 

 

2012 

2016 

2020 

 

Eleitores

%

Eleitores

%

Eleitores

%

Aptos a votar

419.435

100,0

435.381

100,0

441.845

100,0

Válidos

297.163

70,8

255.607

58,7

252.312

57,1

Abst., nulo e branco

122.272

29,2

179.774

41,3

189.533

42,9



 

 

ELEIÇÕES

DIFERENÇA (2020/2016)

NÚMERO

PARTIDO

2012

2016

2020

Votos

%

45

PSDB

35.041

31.382

29.548

-1.834

-5,8

40

PSB

7.327

8.187

27.294

19.107

233,4

15

MDB

33.351

25.507

24.830

-677

-2,7

11

PP

25.447

21.149

18.345

-2.804

-13,3

13

PT

19.663

8.060

16.808

8.748

108,5

25

DEM

733

4.024

15.556

11.532

286,6

12

PDT

10.976

44.604

13.498

-31.106

-69,7

22

PL (PR)

39.226

14.440

13.225

-1.215

-8,4

23

Cidadania (PPS)

18.926

12.518

11.878

-640

-5,1

28

PRTB

1.665

0

11.161

11.161

17

PSL

1.549

50

9.876

9.826

19652,0

10

Republicanos (PRB)

13.539

5.471

8.832

3.361

61,4

50

PSOL

4.558

4.134

8.530

4.396

106,3

30

Novo

0

0

8.296

8.296

90

PROS

0

10.005

7.485

-2.520

-25,2

19

PODE (PTN)

3.150

7.256

7.377

121

1,7

51

Patriotas (PEN)

0

1.141

6.160

5.019

439,9

14

PTB

2.182

12.155

5.090

-7.065

-58,1

77

Solidariedade

0

1.612

3.673

2.061

127,9

55

PSD

34.868

7.858

2.439

-5.419

-69,0

65

PC do B

12.402

4.213

1.291

-2.922

-69,4

18

REDE

0

13.136

822

-12.314

-93,7

21

PCB

0

0

298

298

43

PV

18.268

7.191

0

-7.191

-100,0

33

PMN

1.317

5.123

0

-5123

-100,0

44

PRP

796

1.318

0

-1318

-100,0

54

PPL

0

916

0

-916

-100,0

35

PMB

0

138

0

-138

-100,0

31

PHS

289

80

0

-80

-100,0

70

Avante (PT do B)

1.884

2.196

0

-2196

-100,0

20

PSC

7.901

1.743

0

-1743

-100,0

27

PSDC

1.159

 0

0

0

 -

16

PSTU

917

 0

 0

 0

 -

36

PTC

29

 0

 0

 0

 -

 

VOTOS

297.163

255.607

252.312

-3.295

-1,3