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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Lula não morreu e nem vai pedir perdão aos 'donos' do Brasil!


A mídia tradicional, aliada aos grandes magnatas nacionais e internacionais, sempre odiou o Brasil e sempre esteve por trás dos grupos políticos que empunham como bandeira o ataque constante ao coração da soberania nacional e da emancipação popular.

É a versão mais moderna da perseguição histórica empreendida pelos de cima contra os de baixo, amplamente conhecida e documentada seja no Brasil colônia ou no período imperial. Era comum líderes populares revoltosos serem esquartejados e seus pedaços pendurados em praça pública como um sinal claro: "não ousem".

Conduzido por um discurso monocrático, o Brasil é refém e manipulado. Refém não só da mídia, mas dos instrumentos de poder a ela atrelados e que impedem as reformas fundamentais que poderiam mudar o quadro de atraso, desigualdade e exclusão social que imperam por aqui.

Na nossa história recente tivemos alguns espasmos de soberania violentamente ceifados pela lâmina afiada da mídia tradicional e seus asseclas. Foi assim com Vargas e a tentativa de modernização do Estado nacional e a criação da Petrobras, foi assim com Jango e as Reformas de Base, foi assim com Brizola e os CIEPs e é assim com Lula e a busca pela inclusão social.

É o mesmo discurso hipócrita contra uma 'corrupção' que só existe para atingir os objetivos golpistas e manipuladores. Não é um combate verdadeiro à corrupção, é um discurso com alvo certo: derrubar governos progressistas que ameacem o 'brasil' que lhes pertence.

É a histeria coletiva, a sensação de que nada presta, que vivemos em um país de corruptos. Nenhuma palavra sobre a brutal desigualdade social, nenhuma palavra sobre a necessidade de inclusão, nenhuma palavra sobre reformas estruturantes que apontem na ampliação de direitos e da democracia. Nada.

O ódio é o tempero comum. Ódio que fez alguns 'homens de bem' torcerem pela morte de Lula quando este teve um câncer logo após deixar a Presidência com 80% de aprovação. Ódio que explodiu quando o mesmo fez e refez a sua sucessora e, vivo, resolveu se colocar novamente na linha sucessória da República.

Mas o que gera ódio mesmo é o fato de Lula não pedir desculpas. Nenhum líder popular brasileiro aguentou por tanto tempo tamanha campanha de cerco e aniquilação. Lula resiste porque sabe que a lura popular resiste.

O sonho de Vargas persiste. As reformas de Jango persistem. As palavras de Leonel Brizola persistem. Ninguém destrói a luta popular.

O Brasil e seu povo sairão machucados deste período de golpismo explícito. Nosso pré-sal corre risco iminente, os programas sociais correm sérios riscos, a capacidade de investimento do Estado pode ser ceifada, a carreira docente das escolas públicas corre risco de extinção. Uma tremenda agenda regressista se forma no horizonte apoiada na mídia, no PSDB e no PMDB.

Dilma e seu governo são empurrados às cordas.

Mas Lula resiste e sabe que só há um meio de equilíbrio nesse jogo brutal: voltar a contagiar o movimento popular de massas. Não por Lula ser perfeito ou por ter feito um governo dos sonhos dos movimentos populares. Nada disso. Mas por ele ser o líder que conhece a necessidade de se fazer desse país um país mais justo.

E se nos dois mandatos de Lula, por alianças estratégicas adotadas com os setores fisiológicos, as reformas necessárias para a democratização real do país não saíram, que nova aliança se faça agora. e é exatamente essa perspectiva que amedronta os 'donos' do Brasil

Que a partir deste dia 17 de fevereiro possa ser formado o amálgama desse movimento. Estamos com Lula porque estamos com o Brasil que sonhamos e lutamos!

Ricardo Jimenez

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