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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mais gente, menos moscas. A comunicação Museal e o Turismo! Marcelo Botosso


"Quem não comunica, se trumbica"
Abelardo Barbosa

Tão popular quanto verdadeira, a epígrafe remete-se à frase eternizada por Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Sabe-se que nenhuma informação, por mais disseminada que seja, consegue abranger a toda uma população. Nem por isso deve-se permanecer 'incomunicável' contando apenas com a sorte da espontaneidade da visitação, no caso, a de um museu.

O público do segmento turístico cada vez mais procura museus a fim de se imbuir da cultura local, independente de qual seja o destino. A menos que não se queira visitantes, desenvolver a comunicação de forma sistemática e setorizada é fundamental tanto para o público quanto para a própria instituição.

Visitar ou não um museu é uma opção de escolha inerente à condição de turista, uma vez que seu comportamento tem uma lógica que lhe é muito particular e condicionada às suas preferências de consumo cultural.

As instituições museológicas que desenvolveram uma política de comunicação da sua exposição e de suas atividades correlatas, bem como serviços e atendimentos adequados às peculiaridades do segmento turístico, constataram não tão somente o aumento do número de visitantes como também elevaram de maneira significativa, a qualidade das atinentes visitas.

O setor de comunicação de um museu deve estar atento às nuances que, certamente, farão a diferença quando o item for 'recepção e hospitalidade', de uma simples legenda em uma gravura na parede a mais sofisticada instalação de recursos multimídias, passando pela disponibilização de um calendário de programação na rede mundial de computadores.

Contudo, o museu que não se ativer a este quesito corre o risco não só de perder visitantes tradicionais como também de não atrair os novos. 

Uma rápida pesquisa nas listas ou nos livros de presença de um museu pode ser reveladora no intento de construir este diagnóstico.

Marcelo Botosso - estava como Secretário de Turismo de Sales-SP até meados de 2014 se fazendo Historiador da Estância Turística de Salto via concurso público. 

ADVERTÊNCIA: Este artigo não reflete necessariamente a voz institucional da secretaria de cultura de Salto, tampouco do museu histórico da cidade, sendo uma reflexão fruto das experiências, estudos e pesquisas de seu próprio autor. Qualquer semelhança, caso haja, é mera coincidência.

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