Acontece que se nem mesmo as chamadas 'pedaladas fiscais' configuravam crime de responsabilidade, imagine agora que Dilma foi inocentada de te-las cometido?
Acabou o que restava da falácia do impeachment. Restou o lero-lero de que 'o processo é político'. Não é!
O argumento 'político' tinha até alguma lógica na fase de aceitação do pedido, mas não pode ter peso no julgamento final, onde o mérito deve ser analisado.
Sem crime de responsabilidade não há impeachment! Do contrário, é golpe!
Num país democraticamente normalizado, essa questão seria tranquilamente resolvida na Suprema Corte. Mas nosso STF não está agindo normalmente desde de que esse golpe foi deflagrado, com raras exceções individuais, como Marco Aurélio Mello.
Assim, se a farsa do impeachment insistir em prosperar, mesmo com todo mar de lama jogado sobre a cúpula do PMDB, mesmo com os áudios revelando todo o esquema e mesmo com a distribuição de cargos pelo interino para comprar senadores, Dilma deve recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos e denunciar de vez o golpe mundialmente.
Ainda há tempo para que os verdadeiros democratas, mesmo os mais à direita, operarem para a volta da democracia no Brasil, para o retorno de sua Presidente eleita democraticamente, a única com legitimidade para sentar na cadeira da Presidência e conduzir um pacto nacional que retire o Brasil desta crise política que o meteram.
O Calçadão
Um comentário:
Não vai haver necessidade,eles já viram que o golpe falhou, a população não aceitou, e os corruptos no novo governo, incluso o interino, não querem o melhor para o povo, visam somente a eles mesmo. O povo sabe, o mundo sabe.Acabou.
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