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domingo, 19 de junho de 2016

Sobe a popularidade e cresce a resistência com Dilma contra o golpe!


O Brasil vive um período terrível de sua história.

Eleita para um segundo mandato com 54 milhões de votos, Dilma foi impedida de governar a partir da não aceitação da derrota pelo PSDB de Aécio e a partir da traição do PMDB liderado por Temer e Cunha.

Sem deixar de reconhecer os erros no início de seu segundo mandato, ao tentar desesperadamente convencer o 'mercado' e as forças políticas fisiológicas de que poderia permanecer no poder, é importante ressaltar que Dilma foi impedida até de se arrepender de suas primeiras atitudes e mudar o rumo do governo, tolhida de seu cargo por um golpe.


Hoje se sabe que uma parte importante do golpismo, liderada por PMDB e PSDB, ingressou no golpe por interesses próprios: se auto-proteger das investigações da Lava Jato. Esse grupo hoje no poder junto do interino está se despedaçando semana após semana e espera-se apenas a queda definitiva de Cunha para tudo vir abaixo.

A outra ponta do golpismo, o braço jurídico-policialesco em aliança com a mídia (que representa os interesses estrangeiros), segue firme no seu novo objetivo de desgastar a política a ponto de o povo brasileiro não perceber seus verdadeiros interesses: entregar o país e suas riquezas e, de quebra, os direitos do povo, aos ditames do capital internacional.

Em meio a esta profunda crise política, social e econômica, a figura de Dilma segue firme e com a popularidade em crescimento. É preciso que todas as forças anti-golpistas, da Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo a toda classe artística e intelectual, continuem na resistência com Dilma.

Dilma está liderando um processo de diálogo político ao mesmo tempo que sai às ruas ao encontro da população. As investigações que parecem atingir a todos continua a passar ao largo de figura pessoal de Dilma e o povo aos poucos percebe que é Dilma quem de fato pode garantir que tudo de fato será investigado.

O blog permanece com sua posição de que se Dilma não cometeu crime, como até o 'ministro' Gilmar Mendes reconhece, ela deve voltar ao seu cargo e terminar seu mandato realizando um amplo acordo com a população. Mas também não somos ingênuos para não perceber que as dificuldades atuais são enormes para a prosseguimento normal de seu governo.

Sua proposta de plebiscito parece razoável. Se esta proposta for o pilar de construção de sua volta ao governo revertendo votos no Senado, que seja. E que o plebiscito pergunte ao povo não só sobre novas eleições, mas que elas sejam gerais e realizadas sem o financiamento empresarial que é a raiz da corrupção que apodreceu parte da política.

O retorno de Dilma pode inclusive abrir canais de comunicação com o setor do MP liderado por Janot para a construção de maneiras de conduzir o país para fora desta crise, passo fundamental para se começar a sair da crise econômica atual.

Mas o fundamental da unidade com Dilma é retirar do poder Temer e sua turma e proteger os direitos básicos da população, ameaçados por um governo interino que se acha em condições de desmontar o Estado brasileiro sem voto, sem ter recebido da população a legitimidade necessária para isso.

Aliás, o plebiscito poderia também perguntar ao povo sobre o pré sal, pois parece que a vontade popular não é a mesma vontade dos golpistas.

O Calçadão

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