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sábado, 15 de dezembro de 2018

MOVIMENTO SLOW FOOD BRASIL, POR MEIO DO PROJETO CARACOL, DESENVOLVE OFICINA E GRAVA DOCUMENTÁRIO NO ACAMPAMENTO PAULO BOTELHO, DO MST, EM RIBEIRÃO PRETO.

A chef de cozinha Adriana ministra oficina ecoculinária de biomassa de banana no Acampamento Paulo Botelho.
Fotos: Filipe Peres



Acompanhados de um nutricionista (Rafael), uma chef de cozinha (Adriana), uma produtora audiovisual (Sandra/Vagaluzes Filmes), uma ecóloga (Marina) e um educador alimentar, (Fúlvio), que tem como função realizar o fortalecimento de transições agroecológicas e CSA (Comunidades que Sustentam a Agricultura), trazendo o “Projeto Caracol: Fortalecimento, Autonomia e Participação Social de Comunidades Produtoras de Alimentos Locais”, os militantes do Movimento Slow Food Brasil, visitaram neste sábado, 15/12, em Ribeirão Preto (318 km de São Paulo), o Acampamento Paulo Botelho, situado no Assentamento Mário Lago, do MST, para trocarem experiências agroecológicas e agroalimentares com os trabalhadores rurais sem-terra.


A oficina no Acampamento Paulo Botelho foi pensada com o foco na ecoculinária, ou seja, trabalhar com soberania e segurança alimentar, com educação alimentar e nutricional focando na biodiversidade, nas tradições e saberes locais, para fortalecer as comunidades produtoras de alimentos. A ideia é realizar quatro oficinas no acampamento com crianças e adultos.

Nutricionista, Rafael explicou aos acampados o perigo dos alimentos ultraprocessados

O Projeto Caracol realiza o projeto com três comunidades: em Ribeirão Preto (Acampamento Paulo Botelho), outra no litoral do Vale do Ribeira, em Cananéia (Enseada da Baleia) e a terceira, uma comunidade urbana, em Florianópolis/SC (Comunidade Chico Mendes).

“A CSA é uma pegada de relação direta entre os consumidores das cestas e os agricultores que fazem a cesta, como o projeto da Comuna (da Terra) mas um pouco mais profunda, para engajar mais o pessoal da cidade nas dinâmicas sócio-políticas que existem por trás de uma comida agroecológica, orgânica, sem veneno”, disse Fúlvio.

Trabalhando com o conceito de soberania alimentar e preocupados em levar à mesa os alimentos agroecológicos, frutos da agricultura familiar, uma das atividades do dia foi a oficina ecoculinária de biomassa de banana, oferecida pela chef de cozinha Adriana. Além disso, por meio da Produtora Vagaluzes Filmes, o Movimento Slow Food Brasil está realizando um documentário sobre educação e alimentação. Por este motivo, o SFB entrevistou a Dirigente Estadual do Setor de Educação, Manuela Aquino, para falar sobre educação e reforma agrária.

A dirigente estadual do setor de educação do MST, Manuela Aquino, concedeu entrevista
aos integrantes do Projeto Caracol para a produção de um documentário.

Para a dirigente estadual projetos como esse são importantes pois “é fundamental pensar a questão da alimentação de forma ampla, ela envolve saúde, autonomia financeira do produtor, como também é uma trincheira de luta direta contra o modelo do agronegócio e das indústrias de produtos ultra processados.  Muito importante as iniciativas como as do Projeto Caracol de aproximar-se dos produtores e também pensar a questão da alimentação saudável enquanto um processo formativo”.

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