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sábado, 13 de junho de 2015

Dilma é a garantia contra o entreguismo!





Na noite de ontem, dia 12 de junho, Dilma deu uma entrevista para o Jô. Podendo falar com tranquilidade, o que é sempre bom e civilizado, a Presidente pôde se expressar e expressar suas ideias, ao estilo Dilma.

Eu continuo achando que Dilma tem dificuldades na política e assim vai continuar. Mas ela é uma mulher de fibra e tem bem certo o rumo traçado para a continuidade de seu mandato.

Dilma assumiu o país em uma situação difícil, substituindo o Presidente mais bem avaliado da história recente e um verdadeiro monstro da comunicação, enfrentando o pico da crise internacional (que atinge até a China nos últimos 3 anos) e o refluxo conservador patrocinado pela mídia a partir da armadilha da Copa do Mundo e que atiçou os ânimos de figuras como Eduardo Cunha, que não perdem tempo em entregar aos seus financiadores poderosos a cabeça do trabalhador brasileiro numa bandeja.

Mas Dilma tem enfrentado os desafios. Ontem na entrevista ela disse uma frase símbolo do estilo Dilma: " tenho uma enorme capacidade de resistir com a convicção do que faço e sabendo que o pior sempre passa". Assim ela resistiu ao cárcere, à tortura, aos xingamentos de coxinhas na Copa e ao momento turvo do seu início de mandato.

Dilma é uma mulher exemplar e uma Presidente firme. Tem suas convicções. Claro que sou contra o "ajuste Levy", mesmo entendendo que o contexto de chantagem do capital ainda é muito forte. Mas Dilma é admirável.

A Presidente tem a cabeça no nacionalismo desenvolvimentista e acredita que as obras de infraestrutura são fundamentais para o país romper o gargalo da inflação estrutural com a qual o país se confronta em todos os momentos de maior crescimento. Dilma é, por ser Dilma, a garantia de manter o pré-sal sob o comando nacional e o conteúdo nacional. E, para minha surpresa, na entrevista de ontem, deu inclusive pistas de que a desvalorização cambial recente, mesmo repicando na inflação no curto prazo, é algo que ela vê como positivo para as contas públicas e para a indústria, no médio prazo, pelo reflexo no aumento das exportações.

Dilma está começando a ficar otimista. A desmoralização da lava-jato é grande entre os formadores de opinião e, não podendo pegar Dilma, já mira Lula, mostrando o medo da Casa Grande com 2018. O discurso coxinha já cansou, ninguém aguenta mais e ninguém é bobo para ser enganado o tempo todo. Vide a crise na mídia tradicional.

Sobre a lava-jato, Dilma foi definitiva ao dar uma declaração à imprensa francesa ao ser perguntada sobre o tema: "é impossível associar o meu nome! Impossível, pois eu sei e garanto o que faço".

Dilma é a garantia contra o entreguismo. Entreguismo representado pelos tucanos!

Dilma é o pilar que consolidará a política do petróleo instituída por Lula em 2009 e que gerou profundo ódio no entreguismo.

Abaixo um memorando do Ministério da Fazenda de 1999, mostrando o que é o "pensamento" tucano. Pensamento esse que tanto mal fez ao Brasil entre 94 e 2003 e que faz tanto mal ao Estado de São Paulo.







Ricardo Jimenez

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