O site Tijolaço, do excelente Fernando Brito, traz uma análise real e bombástica do novo trecho do áudio que levou o ex-tucano e senador petista para a prisão. Delcídio foi diretor de gás e energia da Petrobrás no período FHC e suas relações com Nestor Cerveró se dão desde lá, inclusive com suspeitas de propina já naquele período.
André Esteves, banqueiro do Banco Pactual, tem relações muito próximas com tucanos, é sócio de tucanos.
Ora, não é a primeira vez que as investigações na Petrobrás encontram ligações com o período anterior a 2003. No mesmo áudio, Delcídio faz a revelação de que Fernando Baiano poderia ter um 'chefe' e este 'chefe' tem ligações com um figurão tucano de bico grande e penas longas, o mesmo tucanão que quer porque quer entregar o pré-sal para as multinacionais.
É chegado o momento de se passar realmente toda a história da corrupção da Petrobrás à limpo. Para isso uma grave distorção deve ser corrigida: a de se investigar o período FHC.
O debate sobre o futuro da Petrobrás poderá até ser feito mais para a frente. É legítimo que se discutam as propostas referentes a ela, mesmo que seja a de privatizar, como defendem os liberais. Também os nacionalistas devem propor argumentos para se manter a empresa sob controle estatal e ver a melhor forma republicana de gerir os imensos ativos dos poços do pré-sal.
Mas este debate deve ser feito por gente limpa e não por canalhas que atentaram contra a empresa.
Para isso, para afastar de vez os canalhas, que se investigue tudo!
Ricardo Jimenez
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