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domingo, 26 de junho de 2016

Moro age de novo, PF invade apartamento de Senadora e STF se cala! Até quando?

Enquanto Janot surpreendia a todos indo para cima da cúpula do PMDB e dos Ministros do governo interino, a República de Curitiba permanecia em silêncio.

Bastou uma 'reunião de rotina' entre o Ministro da Justiça interino, o tucano Alexandre de Morais, e o comando da Força Tarefa da Lava Jato e o espetáculo midiático anti-petista reapareceu.

Na busca pelo ex-Ministro Paulo Bernardo, a PF entrou no apartamento funcional da Senadora Gleisi Hoffmann, pertencente ao Senado Federal, sem autorização prévia do STF.


É mais do que claro que Moro age à revelia do STF, respaldado pela maior emissora de televisão do país e agora em benefício do governo interino que deseja se tornar efetivo a partir da confirmação do impeachment de Dilma.

O silêncio e omissão do STF nesse em em outros casos de abuso praticados pela República de Curitiba em sua sanha seletiva anti-petista fragiliza dramaticamente a democracia, o Estado de direito brasileiro.

Até onde vão?

Até onde caminhará esta provável recente parceria entre o governo interino e Curitiba?

Já começa a ficar tudo muito esquisito quando a Procuradoria-Geral da República se nega a firmar acordo de delação premiada com delator que entregaria Temer. Por que?

Fica claro que a elite golpista, representante dos interesses internacionais, identificou a fraqueza do governo interino e resolveu agir antes que ele caia de podre e o poder volte às mãos de Dilma.

E isto é um perigo!

O golpe não foi dado por Temer e o PMDB. Estes foram apenas o instrumento. O golpe foi dado contra as riquezas nacionais e em favor da reintrodução do neoliberalismo para aniquilar de vez o espasmo de soberania que se promoveu por aqui nos governos petistas.

O gabinete de segurança institucional do interino já realiza abertamente o monitoramento de Lula, do PT e dos movimentos sociais.

Nesses últimos dias Dilma e as forças progressistas se reuniram para discutir a proposta de plebiscito, que agora ganha o apoio da CUT. Parece que vai se configurando a saída menos pior para este momento dramático da vida nacional.

O Calçadão

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