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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Mais uma etapa do golpe completada: o Pré-Sal é vendido a preço de banana!

Mais uma etapa do golpe se completa.

O atual Congresso Nacional, que deu o golpe em 54 milhões de eleitores ajudado pela mídia e por uma seletiva e hipócrita campanha 'anti-corrupção', que fez imperar a anti-política e o reacionarismo no país, entregou as reservas de pré-sal para as multinacionais do petróleo.

O projeto é de José Serra, atual Chanceler do governo Temer.

Junto com as jazidas, que podem chegar a 200 milhões de barris, vai um gigantesco esforço nacional realizado nos últimos treze anos não só para se descobrir as jazidas, mas para encontrar a tecnologia para explorá-las.


Junto com o pré-sal vai a política de conteúdo nacional que apontava para um desenvolvimento econômico, científico e tecnológico que colocaria o Brasil como um player mundial e desenvolveria cadeias produtivas inteiras no país, gerando emprego, renda, aporte tecnológico e possibilidade de exportação de bens com alto valor agregado.

A camada pré-sal já produz 1,5 milhões de barris/dia e a política de conteúdo nacional permitiria que tanto a indústria naval, quanto a indústria petroquímica continuassem a se desenvolver no país.

Junto com o pré-sal vai-se também as economias dos fundos para investimentos em Saúde e Educação públicas, que receberiam um aporte de recursos nos próximos 10 anos capazes de concluir a universalização dos serviços previstos na Constituição de 1988.

Mas o golpe prossegue na política de desmantelamento e sucateamento da Petrobrás.

Assim como em todos os setores que necessitam de políticas e investimentos públicos, como o SUS, por exemplo, o argumento do 'combate à corrupção' tem sido usado para justificar o desmonte do Estado, e a Petrobrás está nesse caminho.

Pedro Parente, um tucano que no governo FHC trabalhava no grupo que fazia as privatizações, está se incumbindo de vender a empresa aos pedaços, um pouquinho de cada vez. A privatização da Petrobrás é o objetivo.

Eis o golpe: destrói-se o PT, a principal trincheira política nacionalista e progressista da atualidade, destrói-se as lideranças de esquerda e nacionalistas, retira-se os mais pobres e trabalhadores do debate político, realiza-se um golpe jurídico-eleitoral e vende-se de uma vez por todas as chances do Brasil construir um projeto nacional e popular de desenvolvimento.

Até quando isso vai?

O Calçadão

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