Eu não escondo: admiro e defendo essa mulher!
Faço questão de colocar a defesa de Dilma dentro da pauta do blog O Calçadão, no que sou apoiado por 100% dos companheiros de blog.
Dilma é digna, é honrada, é lutadora.
Mesmo em seus piores momentos, quando a mídia, os fisiocratas corruptos da política e um bando de coxinhas a xingavam e a vilipendiavam dia e noite, ela se manteve digna.
Nunca vi essa mulher se fazer de vítima. Nunca vi essa mulher destilar mágoa ou ódio.
Atravessou sua via crúcis de cabeça erguida e buscando mostrar às pessoas que o caminho correto é o da democracia.
Em 2013, quando as ruas já mostravam que algo de errado soprava no Brasil e que um ovo proto-fascista/midiático eclodira, ela propôs uma constituinte exclusiva para a reforma política.
Hoje se sabe que, já em 2012, ela fechou as torneiras do propinoduto de Cunha e de um certo senador por Minas na Petrobrás, prejudicando os interesses da Odebrecht e adquirindo inimigos poderosos.
Ela reduziu os juros, ela buscou repactuar as tarifas de energia. De nada adiantou frente ao poder belicoso e influente do rentismo e da mídia hegemônica.
Dilma errou? Claro que sim. A solução Levy, do segundo mandato, foi um desastre e deu forças ao golpe que, àquela altura, estava em marcha a partir do acordo entre Cunha (e sua base fiel) e o PSDB. Sem contar a parceria mídia/Lava Jato que minou suas parcas tentativas se reconstituir uma base congressual ao longo de 2015.
Não tenho em Dilma uma excelente Presidente. Acho uma técnica com pouco traquejo político. Mas isso não a faz pior do que arrogantes como FHC, Collor e outros, muito piores do que ela.
E não venha alguém dizer: "Ah, mas os marqueteiros delataram que ela sabia do caixa dois". Todo mundo sabia e fez caixa dois em TODAS as eleições brasileiras. Hipocrisia, não!
Dilma é, antes de tudo, uma mulher de fibra, lutadora, vencedora na vida. Honesta!
Um exemplo da boa estirpe de quem se alimentou da proximidade de Brizola e de Lula!
Enquanto aos golpistas restará a lata de lixo, Dilma entrará para a História como é: digna, ao lado dos maiores.
Ricardo Jimenez
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