Foi um ero que custou caro.
Mas nunca é tarde para começar.
Em seu giro histórico pelos EUA, onde pôde discursar e desmascarar um golpe contra seu mandato legítimo e contra a própria democracia, Dilma falou uma verdade que a história já sabe há muito tempo: a Globo é um entrave à democracia.
Aliás, um país cujo sistema de mídia é dominado por 6 famílias de magnatas, com interesses voltados para o lucro, e que agem politicamente sempre na contramão dos interesses nacionais, é um país cuja democracia não é plena.
Com esse sistema de mídia monopolizado, a informação que chega ao povo brasileiro não é uma informação confiável e isenta, é uma informação repleta de conteúdo político e ideológico.
Isso não se dá apenas na cobertura sobre os casos de corrupção, onde o tempo destinado a Lula e Dilma é três, quatro vezes maior ao destinado aos demais, principalmente para Temer e tucanos.
Isso se dá também na defesa ideológica da agenda do capital especulativo. A proposta de reforma da Previdência é um exemplo recente. A Globo é uma defensora diária da atual proposta que eleva para 65 anos a idade mínima e 49 o tempo de contribuição. Sem ela, defende a Globo, o país pode quebrar.
Mesmo assim, 85% da população é contra, assim como é contra a permanência de Temer na Presidência. O Brasil anseia em resolver esse problema criado pelo golpe indo para as urnas. Mas a Globo insiste em preservar Temer e defender sua agenda de reformas, preferindo tentar minar a popularidade de Lula e retirá-lo da corrida presidencial de 2018 (se tivermos 2018), contando para isso com a ajuda de Curitiba.
Precisamos, como afirma a Presidenta, de 'um banho de democracia' e criarmos a condições de implantação de um novo projeto de desenvolvimento com inclusão social, onde uma lei de mídia que democratize a informação é algo prioritário.
Blog O Calçadão
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