Fachada da sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto
Fotos: Filipe Peres
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A conversa entre prefeitura e servidores está cada vez mais difícil. A todo momento os poderes constituídos fecham uma porta ao diálogo, uma saída de comum acordo para a greve.
A justiça decidiu mais uma vez contra o trabalhador. Como se não bastasse impedir os servidores do DAERP de aderirem ao movimento grevista, como se não bastasse obrigar professores e guardas do município a voltarem ao trabalho com, pelo menos, 80% de efetivos, praticamente calando o direito de greve.
Enquanto professores e cozinheiras se reuniam na UGT para pautar assuntos que unificassem a educação e pudessem ser levados à direção do sindicato, à mesa de reconciliação entre a prefeitura e os servidores, a juíza Dra. Luísa Helena Carvalho Pita, cancelava o encontro. A justiça entendeu que "não existe nos autos da ação notícia do cumprimento da ordem que foi determinada pela Justiça à Prefeitura Municipal".
Amanhã, às 18h00, haverá a assembleia no Sindicato dos Servidores Municipais.
Opinião
Os servidores tinham a esperança de uma solução definitiva para o impasse. A decisão inesperada de cancelar a reconciliação faz crescer a tensão entre servidores e o poder executivo de Ribeirão Preto. O que poderia vir a ser um dia de alívio pode se tornar um vulcão prestes a entrar em erupção na quarta-feira.
Se não acontecer nenhuma reviravolta favorável ao servidor, a assembleia de terça-feira, com certeza, será tensa e dramática. A negação da reconciliação só acirrará os ânimos entre servidor e prefeitura.
Este blogue insiste em afirmar: Não existe saída fora do diálogo. Mas parece que para a prefeitura e para a justiça, sim.
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