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segunda-feira, 5 de junho de 2017

100 mil no Largo da Batata: "Não queremos Temer e nem outro Temer. Só o voto interessa!"

Foto: Brasil de Fato

Ontem em São Paulo, no Largo da Batata, num show coletivo que reuniu dezenas de artistas, cerca de 100 mil pessoas gritaram Fora, Temer e Diretas, já!

Enquanto o meio político que que apossou do poder por meio de um golpe contra uma Presidente honesta busca fórmulas para postergar a inevitável saída do poder após as revelações que mostraram a podridão dos líderes do golpe, Aécio e Temer, o movimento por Diretas buscar se encorpar e se colocar como única saída viável para a crise que se abateu sobre o Brasil.


Implícito ao grito Fora, Temer e diretas, há outro consenso políticos que também pode tomar corpo e, certamente, virá à baila cedo ou tarde: rejeição pela saída da eleição indireta e compreensão de que esta saída é apenas uma forma da elite que ajudou no golpe de se livrar de um problema (Temer) mas manter o principal (as reformas neoliberais). 

E isso puxa outra coisa: a rejeição pelo modelo neoliberal que está sendo recolocado no país goela abaixo do povo, sem passar pelo crivo das urnas. E outro: essa rejeição ao modelo defendido pelo grande capital e por seus apoiadores internos se dá pelo fato de que o povo brasileiro sabe hoje que é possível um outro modelo de desenvolvimento com inclusão e com preservação de direitos sociais.

Essa é a questão de fundo.

Fora, Temer e Diretas, já significa que o Brasil quer discutir nas urnas o modelo econômico e social que lhe interessa e não apenas aceitar que o 'mercado' lhe imponha um modelo.

Mas o 'mercado' sabe disso, pois o Brasil já indicou por 4 vezes seguidas qual o modelo que a maioria quer seguir e foi exatamente por isso que os operadores do 'mercado' enveredaram para o golpe.

Mas, não há outra saída: povo na rua e banho de democracia!

Vamos em frente engrossar o movimento.

Ricardo Jimenez

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