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domingo, 9 de julho de 2017
42 dos 81 senadores pretendem acabar com as leis trabalhistas na próxima terça!
Mesmo com o governo Temer em frangalhos, a pauta das reformas, por pressão dos operadores do 'mercado', avança.
42 dos 81 senadores pretendem fazer ouvidos de mercador para a opinião pública, majoritariamente contra a reforma, a aprovar alterações nas leis trabalhistas que jogarão os trabalhadores em condições pré-1930, pré-CLT.
O avanço do 'mercado', do capital especulativo sobre os direitos sociais e trabalhistas é uma tendência mundial, mas que ganhou força no Brasil após o golpe de 2016, arquitetado pelo PMDB e pelo PSDB e que resultou no governo Temer.
A precarização do trabalho e a diminuição da legislação trabalhista apenas expõe o trabalhador e a trabalhadora à exploração.
Flexibilização trabalhista e terceirizações não geram emprego, apenas garantem os lucros do setor patronal ligado diretamente aos interesses do rentismo.
O que gera emprego é desenvolvimento, investimento e educação.
O período onde o Brasil gerou mais empregos, 20 milhões entre 2003 e 2014, foi, ao contrário, um período de desenvolvimento com formalização trabalhista, ao contrário do que apregoa hoje os agentes defensores das reformas.
A conjuntura segue adversa para a classe trabalhadora brasileira.
As principais centrais sindicais do país alertam para os enormes prejuízos para os trabalhadores que virão com a reforma trabalhista ditada pelo 'mercado'.
Ricardo Jimenez
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