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sábado, 21 de abril de 2018

A lista de Lula, a luta contra o golpe e a provável conversa com Ciro Gomes!


Hoje saiu uma notícia de que a defesa de Lula encaminhou ao juízo que custodia o ex-Presidente um pedido para que ele receba algumas visitas.

Eis a lista: 
Zeca Dirceu, deputado federal (PT-PR)

Eduardo Suplicy, vereador pelo PT em São Paulo e ex-senador

Carlos Lupi, presidente do PDT

Ciro Gomes, presidenciável do PDT

André Figueiredo, líder do PDT na Câmara

Marianna Dias, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes)

Pedro Gorki, presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

Luiz Marinho, ex-ministro de Lula e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo

Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara

Wadih Damous, deputado federal (PT-RJ)

Constam presidentes das duas maiores organizações estudantis, o filho de José Dirceu, deputados petistas de destaque na luta contra o golpe, o amigo Suplicy, o amigo e Presidente do PT paulista e o Presidente, o presidenciável e o líder do PDT na Câmara.

Lula quer fazer política, um direito seu!

Por que Lula desejaria conversar com o PDT?

E por quê Lula não conversaria com o PDT e com Ciro Gomes?

Estamos vivendo um golpe que já derrubou uma Presidenta eleita, que já acabou com a CLT, que está entregando o pré sal e a Embraer, que está extinguindo o programa nuclear e, mais grave, que encarcerou a maior liderança popular viva e líder disparado das pesquisas a partir de uma condenação sem provas e de um processo que rasgou as garantias constitucionais de 1988.

No processo que antecedeu a prisão de Lula, a Globo, o xerife de Curitiba e até o comandante do Exército fizeram clara e vitoriosa pressão sobre o STF.

Nossa democracia agoniza e Lula sabe disso.

Em Porto Alegre, em um de seus recentes discursos históricos, Lula afirmou, diante do fato de que o golpe, o braço de Curitiba, fechava o cerco, que era preciso uma unidade do campo progressista.

Ladeado por Boulos e Manuela, Lula não falava de eleição, Lula falava de luta.

A luta contra um golpe dessa magnitude requer amplitude e unidade, interna e externa!

Urge a unidade programática do campo democrático. Rápida. Para os próximos três meses. Sem esse instrumento de narrativa que deve fazer a luta nas ruas, incluindo o lema #LulaLivre e #BrasilSoberano, a luta eleitoral estará perdida.

Muitos petistas estão descontentes com a provável conversa entre Lula e Ciro. Culpa de Ciro, diga-se, e seu comportamento errante com viés anti-petista. Têm medo os petistas de que Lula entregue a cabeça de chapa a Ciro.

Eleições? Que eleições, companheiros? Aquela que o golpe permitir?

A luta é muito maior e mais dura que isso!

Lula é o candidato do PT mas, para além disso, é a maior liderança popular anti-golpista.

A conversa entre Lula e Ciro é importante e necessária, assim como foram as conversas com Manuela e Boulos. E não se trata de eleições, se trata de luta popular pela democracia, pelos direitos e pela soberania. Lula, como o principal elemento político da atualidade, sabe e busca construir isso.

Antes da luta nas urnas, a de se ter luta nas ruas, trazendo para o debate e para o fronte os milhões de brasileiros que sentem saudade de Lula, sentem saudade do Brasil de Lula, mas que hoje não têm um discurso unificado a lhe dar o caminho.

Ciro errou, errou muito, mas acerta em cheio ao querer conversar com Lula e Lula com ele, para o bem do Brasil. Tomara!

Ricardo Jimenez

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