Usando da mesma retórica mentirosa que sustentou todas as ações dos EUA no Oriente Médio, o império e seus aliados bombardearam a Síria, que há sete anos sangra em uma guerra fratricida.
O ataque contra a Síria é um ataque contra a humanidade, pois os reais interesses mesquinhos ferem a população civil e colocam em risco toda a humanidade.
O argumento das armas químicas já é bem conhecido.
Como bem descreve o texto de hoje na revista Carta Capital (Há tempos a guerra na Síria não é mais sobre Assad), os interesses econômicos e geopolíticos da aliança histórica entre EUA e os sionistas de Israel, desde os tempos da Guerra dos Seis Dias, estão por trás de todos os complexos conflitos no Oriente Médio, incluindo a recente 'primavera árabe'.
Além de construir um arco de proteção a Israel, enfraquecendo Iraque, Síria e, possivelmente, o Irã, garantindo também controle estratégico sobre as riquezas petrolíferas, a aliança EUA-Israel também busca enfraquecer a liderança de Rússia e China na região, incluindo o Mar Negro e os Balcãs.
Também há a atuação em acirrar um histórico conflito entre sunitas e xiitas na região, o que tem mantido a Arábia Saudita um aliado econômico e político dos EUA.
A Rússia também tem seus interesses no conflito, fazendo de Assad um aliado na disputa de influência na região.
Fica sempre a dúvida de quem, porque e como os grupos terroristas como o Estado Islâmico são financiados.
Leia também: QUAIS INTERESSES CADA PAÍS TEM NO CONFLITO DA SÍRIA?
Blog O Calçadão
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