Há uma força política espreitando o Brasil: é o tucanato paulista!
Não o clássico tucanato paulista de 1988, mas aquilo em que o tucanato paulista se transformou sob o comando de Geraldo Alckmin.
Uma força conservadora, reacionária, autoritária, privatista, elitista e umbilicalmente ligada e operacional com os interesses do grande capital.
Em meio a isso, há uma relação de profunda promiscuidade entre os interesses públicos e privados que permanece não devidamente investigada, o que mantém as lideranças dessa força protegidos e em condições de disputar ainda mais poder.
O PSDB de São Paulo governa o Estado há 24 anos e consegue, usando a força política, dominar a ALESP, onde mata na raiz qualquer resquício de denúncias ou investigações.
Com a iminente degola de Aécio, o boi de piranha, hoje a força tem uma dupla: Alckmin e Dória.
O segundo já desponta na liderança das pesquisas para o governo do Estado, colocando no horizonte a possibilidade de 28 anos seguidos à frente de São Paulo. O primeiro tem sido subestimado por muitos blogs progressistas, mas é, na minha opinião, o nome do grande capital para 2018 e estará no segundo turno.
Analisando friamente, na atual conjuntura de golpe e de repressão à esquerda, inclusive com a prisão de Lula, é possível fazer a pergunta: pode o tucanato paulista aumentar ainda mais o seu poder e instituir de vez no Brasil a volta do neoliberalismo com viés autoritário?
Sem uma unidade imediata do campo democrático, denunciando e enfrentando o golpe nas ruas e nas urnas, minha resposta é sim.
Sem uma unidade imediata do campo democrático, denunciando e enfrentando o golpe nas ruas e nas urnas, minha resposta é sim.
Ricardo Jimenez
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