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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Desgoverno Temer corta saúde, educação e exportações para manter Parente na Petrobrás!

Acordo sobre o diesel com menos saúde, educação e exportações
Gasolina e gás de cozinha continuam subindo

Pedro Parente e sua política de preços atrelada ao dólar e feita para capitalizar meia dúzia de rentistas acionistas da Petrobrás ficam.

Um dos setores que mais influenciaram no golpe de 2016 foi o setor de petróleo.

A nacionalização do pré-sal e a retomada das refinarias nacionais promovidas por Lula e Dilma desagradaram e muito os interesses das petroleiras internacionais que monopolizam o mercado de petróleo e de derivados de petróleo.

Hoje o Brasil importa quase a totalidade da gasolina e, principalmente, do diesel usado no país.

As multis do petróleo estão plenamente felizes.


A prova é que mesmo uma greve de caminhoneiros e um prejuízo de mais de 60 bilhões ao país, com a redução das estimativas do PIB para míseros 1,5%, não foram suficientes para o desgoverno Temer demitir Pedro Parente, o representante das multis do petróleo.

Ao invés de demitir Parente e fazer a Petrobrás retomar sua responsabilidade social, com uma política de preços ajustada ao mercado interno, e sua responsabilidade econômica, retomando o pleno funcionamento das refinarias nacionais, o desgoverno prefere transferir a conta do acordo sobre o diesel com a população, principalmente a população mais pobre.

O pacote, que garante um diesel mais em conta para os caminhoneiros, o que é justo, prevê cortes orçamentários que atingem os setores de saúde, educação e incentivos aos setores exportadores.

A possibilidade de diminuição dos serviços públicos afetará a vida da população mais pobre, que continuará pagando caro sobre o gás de cozinha e a gasolina, já que o acordo é sobre o diesel.

A bancada do PT na Câmara Federal divulgou nota denunciando as medidas: "Retirar recursos da saúde, educação, segurança pública, reforma agrária, das políticas para juventude e mulheres, entre outras áreas vitais para a diminuição da desigualdade social, é um crime de lesa-pátria. Tal crime é ainda mais grave diante da imposição da emenda constitucional que congela o orçamento social do País por 20 anos e da aprovação da contrarreforma trabalhista que transformou em letra morta a CLT", ressalta a nota.

O setor exportador perde incentivos em um momento onde o déficit na balança comercial ajuda a elevar o rombo nas contas públicas.

Professores da UFRJ criticam o absurdo de se gastar 3 bilhões de reais, à custa das exportações e serviços públicos, para subsidiar um diesel importado.

O povo brasileiro está conhecendo o preço de se manter um Parente onde ele não deveria estar.

Veja a lista onde os cortes afetam:
Fiscalização de trabalho escravo e trabalho infantil; Programa de repressão ao tráfico de drogas; Policiamento em rodovias e estradas federais; 
INSS; Assistência Social; Secretaria Nacional de Política para Mulheres; 
Incra; Sistema Nacional de Transplantes; Farmácia Popular; Saúde Indígena; 
Mais Médicos; FIES; Obras nas estradas.

Blog O Calçadão


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