O pré-candidato presidencial pelo PSOL Guilherme Boulos tem rodado o país dialogando com jovens, com trabalhadores, com movimentos sociais e dando entrevistas para emissoras de TV e rádio.
Em seu discurso, Boulos tem a liberdade de falar todas as verdades sobre o golpe de 2016 e de propor soluções à esquerda e nacionalistas necessárias para o Brasil.
Sobre o golpe de 2016, Boulos tem feito o discurso certeiro, identificando tanto o campo político quanto o campo jurídico como co-responsáveis na ação orquestrada.
Em recente entrevista para a rádio Tabajara, na Paraíba, Boulos disparou: "O judiciário brasileiro sempre tomou lado, e sempre foi o lado dos mais ricos em detrimento dos mais pobres. Sempre tratou negro de um jeito e branco de outro. Agora, o grave desse momento é que o judiciário resolveu interferir no processo político-eleitoral. O Lula foi condenado sem provas com o único objetivo e retirá-lo das eleições. Enquanto isso, Temer preside o Brasil e o Aécio está no Senado".
E segue, colocando o dedo na ferida do judiciário: "Se o judiciário quer combater a corrupção, que o faça, é o seu dever. Mas primeiro combata a corrupção no judiciário, pois o pior que existe é o moralista sem moral. Juiz que recebe acima do teto constitucional, que recebe auxílio-moradia tendo casa própria".
Sobre o projeto de país, Boulos também é direto em propostas que outros candidatos talvez não teriam coragem de fazer: "O Brasil tem vivido um desmonte e a primeira atitude que faremos no dia 1o de janeiro de 2019 será propor um plebiscito revogatório das medidas antipopulares e anti-nacionais desse governo. Revogar a reforma trabalhista, revogar o congelamento de gastos, revogar a entrega do pré-sal. Porque isso não passou pelo povo, o povo não votou nessa agenda. E é o povo que tem que decidir para nós desfazermos o estrago".
"Nosso projeto passa pelo combate à brutal desigualdade social brasileira. Enquanto o Bolsa Família sofre críticas de uma direita e custa 30 bilhões ao ano, a bolsa empresário, as desonerações, custam 280 bilhões. Nós vamos enfrentar os privilégios, tirar do andar de cima para possibilitar as políticas públicas sociais, de desenvolvimento, de educação e saúde que o Brasil precisa", afirmou.
O projeto de governo que Boulos propõe é claramente anti-neoliberal e aponta para a retomada do Estado como instrumento fomentador do desenvolvimento e atuante na diminuição das desigualdades, através de um sistema tributário que incida fortemente sobre os mais ricos, que hoje pagam muito pouco, e o setor rentista, que conta com paraísos fiscais dentro do país, e da inclusão das camadas mais pobres e fragilizadas da sociedade.
Outro ponto positivo na caminhada de Boulos é o enfrentamento que ele está disposto a fazer com o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro. O discurso de ódio, preconceituoso, autoritário, racista e excludente deve ser combatido de frente.
Boulos fala as verdades, propõe o que é necessário e compras as brigas que devem ser brigadas com a liberdade que um franco atirador tem.
Boulos fala as verdades, propõe o que é necessário e compras as brigas que devem ser brigadas com a liberdade que um franco atirador tem.
Blog O Calçadão
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