Rejeição com gosto de fel |
As mais recentes pesquisas apontam que, depois de 24 anos seguidos, 14 anos somente com Geraldo Alckmin, o Estado de São Paulo está próximo de se livrar do PSDB e de seu mais novo presente de grego, o ex-Prefeito que abandonou a cidade de São Paulo João Dória.
Os 24 anos de PSDB no Estado representaram anos de retrocessos na educação (São Paulo paga o 18o salário do Brasil aos professores, oferece um plano de carreira pífio e já fechou mais de 2500 salas de aula), na saúde (hoje cerca de 80% do orçamento da saúde é controlado por ONGs e OSs, em um processo brutal de privatização da saúde e desmonte do SUS no Estado), na inclusão social (a desigualdade e a concentração de renda aumentaram), na moradia (a falta de programas de moradia popular torna o déficit de moradia e a questão das favelas um grave problema social em todo o Estado), no desenvolvimento regional e econômico (São Paulo recuou em 10% sua participação no PIB nos governos tucanos e o desemprego na região metropolitana de SP atinge 18% em 2018), na reforma agrária e apoio à agricultura familiar (a São Paulo tucana só tem olhos para o agronegócio e para a indústria do agrotóxico), na segurança pública (a falta de estrutura da Polícia Civil e o crescimento e consolidação do poder do PCC no estado) e na transparência da coisa pública (escândalos de corrupção permanecem sem investigação devido ao aparelhamento da máquina pública estadual promovido pelos anos de controle tucano).
Além disso, a mais nova cria tucana, o mais novo presente de grego ao povo paulista, o ex-Prefeito João Dória, que abandonou a cidade de São Paulo no meio de um péssimo mandato para tentar concorrer à Presidência ou a Governador (o que acabou ocorrendo) é o mais rejeitado: 33% de rejeição no Estado e 52% de rejeição na capital, onde o paulistano já o conhece bem.
Uma derrota de Dória e do PSDB em São Paulo após 24 anos será uma benção para o Estado pois vai por fim a uma estrutura política que comanda o Estado como um feudo e vai abrir novas possibilidades de construção política e de caminhos administrativos para o maior Estado da federação.
Este blog espera e defende que candidaturas defensoras de projetos populares como a da professora Lisete Arelaro, do PSOL, e a de Luiz Marinho, do PT, que contará com a força de Lula, possam crescer a vencer a eleição.
Mas este blog julga positiva se uma derrota do PSDB ocorrer para o atual Governador Márcio França (PSB), pois apesar de França ter sido vice de Alckmin, uma vitória sua representará uma derrota da máquina tucana no estado.
Mas este blog julga positiva se uma derrota do PSDB ocorrer para o atual Governador Márcio França (PSB), pois apesar de França ter sido vice de Alckmin, uma vitória sua representará uma derrota da máquina tucana no estado.
Claro que o lado conservador do eleitor paulista, principalmente do interior do Estado, submetido a uma estrutura de mídia e a uma estrutura política municipal ligadas ao projeto neoliberal, se manifesta, segundo as últimas pesquisas, em apoio à candidatura do Presidente da FIESP, o homem do pato, Paulo Skaf (MDB). O projeto de Skaf é tão neoliberal quanto o projeto tucano, e Skaf é um dos líderes do golpe contra o mandato de Dilma, que atirou o país nos braços do desgoverno Temer, e do desemprego. Mas mesmo com Skaf, que terá de repactuar São Paulo e construir novos diálogos políticos, há algum ganho comparado ao benefício de uma derrota tucana e de Dória.
Ou seja, o melhor presente que o povo paulista poderia dar a si próprio e ao Estado em 2018 seria derrotar o PSDB e acabar com o atual 'Tucanistão'.
Confira reportagem do site Brasil 247 com o balanço da gestão Dória feito pela liderança do PT na Câmara de Vereadores de São Paulo e entenda porque 52% dos paulistanos o rejeitam.
Confira reportagem do site Brasil 247 com o balanço da gestão Dória feito pela liderança do PT na Câmara de Vereadores de São Paulo e entenda porque 52% dos paulistanos o rejeitam.
Blog O Calçadão
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