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| Resistência, esperança, superação e vitória: essa é a tônica do povo brasileiro |
A eleição de 2018 é uma eleição que está transcorrendo sob um golpe.
As garantias jurídicas são relativizadas em nome do objetivo de impedir que Lula dispute e vença as eleições.
Uma condenação sem provas e uma prisão inconstitucional foram os instrumentos do golpismo para barrar a candidatura de Lula e calar a voz da maior liderança política viva do Brasil.
O golpe busca com sofreguidão desconstruir Lula diante do povo brasileiro e, assim, conseguir eleger um de seus prepostos: o picolé de chuchu, o capitão fascista, o banqueiro decrépito, a fadinha da floresta ou o senador 'rei do botox'.
Todos eles comprometidos com as duas principais agendas do golpismo: consolidar o neoliberalismo de Estado mínimo no Brasil e impôr uma legislação repressiva contra os movimentos sociais e sindicais, impactando duramente a vida do povo brasileiro, principalmente dos idosos, das mulheres e dos jovens.
Diante disso, e da espetacular comprovação de que o povo brasileiro segue ao lado de Lula e com saudade do legado de Lula, cabe ao PT e aos aliados (partidos, movimentos sociais, centrais sindicais e lideranças nacionais e internacionais) encontrar caminhos de enfrentamento ao golpe e de diálogo com as massas.
O ideal seria a unidade de todo o campo progressista já no primeiro turno em torno de Lula. Isto não sendo possível, a construção política que envolve Lula, Haddad e Manuela surge como a grande novidade nesta eleição tutelada pelo golpismo.
É a construção política da esperança, do entusiasmo, do Brasil que deseja voltar a sorrir e a sonhar. É a construção política que afronta o golpismo e que mobiliza e empolga o povo em meio a um processo político chato, depressivo, sisudo, arrogante.
O golpismo será levado às cordas e será obrigado a escancarar seu lado obscuro diante dos direitos políticos de Lula. O povo está cada vez mais consciente disso.
A narrativa da construção política Lula, Haddad e Manuela é a narrativa da resistência, da superação, da reconstrução e da vitória. Uma narrativa muito próxima da realidade vivida pelo povo brasileiro, que resiste aos retrocessos do golpe e sonha em superar as dificuldades e retornar aos dias melhores, como nos tempos de Lula.
A construção política Lula, Haddad e Manuela estará no segundo turno com chances de vitória. Mas é preciso que o campo progressista tenha consciência de que o processo eleitoral não representará a vitória na guerra contra o golpe, mas apenas uma vitória tática em uma batalha.
A luta política será dura durante e após o processo eleitoral e uma vitória do campo progressista será de novo alvo do golpe e essa realidade precisa ser claramente debatida com o povo, pois só a consciência e a mobilização popular derrotará o golpe e recolocará o Brasil nos trilhos democráticos.
Blog O Calçadão
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