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domingo, 9 de setembro de 2018

O neoliberalismo não é moderno e nem eficiente. O neoliberalismo é desemprego e pobreza!

Para Dória, Macri é "absolutamente inspirador"
A gestão de Maurício Macri na Argentina tem sido desastrosa e o país voltou a conviver com a crise, o desemprego, a recessão, o aumento da pobreza, a desindustrialização e o conflito social. Como solução "moderna e eficiente", nas palavras de João Dória, Maurício Macri fez o que todo governante neoliberal faz quando afunda o seu país (e eles sempre afundam): recorreu ao FMI.

O resultado disso todos nós brasileiros que vivemos os anos FHC sabemos: mais crise, mais desemprego e mais cortes sociais.

FHC, Dória, Macri, Temer, Alckmin e tantos outros tentam vender a agenda neoliberal como algo "moderno" e "eficiente", mas escondem que essa agenda é uma ferramenta de domínio dos grandes grupos financeiros sobre os países.

Esse domínio tem como objetivo sugar as riquezas geradas no país para garantir os lucros daqueles que vivem de juros bancários e para garantir mercado e matéria-prima para os grandes oligopólios empresariais multinacionais.

Por isso que todos os governos neoliberais têm a mesma política básica: privatizar as empresas públicas; entregar as riquezas minerais (como o pré sal) para grupos estrangeiros; vender a saúde, a educação e a previdência públicas para grupos privados; flexibilizar ou extinguir direitos trabalhistas; desnacionalizar a indústria; enfraquecer a ciência e a tecnologia nacional; atrelar o orçamento público ao pagamento dos juros ao capital financeiro.

Essa política é boa para os ricos, que têm seu dinheiro protegido e multiplicado pelo sistema financeiro. Mas é um desastre para o projeto nacional de desenvolvimento e, principalmente, para o povo trabalhador, que precisa do seu emprego, do seu salário e que precisa da saúde, da educação e da seguridade social para viver melhor.

A situação desastrosa que vive a Argentina hoje é apenas o retorno ao passado, onde o Presidente Carlos Menen, que governou a Argentina de 1989 a 1999, também deixou aquele país em ruínas. Só para constar, Menen e FHC eram grandes parceiros na época.

Argentina de Menen, Brasil de FHC, Brasil de Temer e outros exemplos dentro e fora da América Latina são de triste memória para o povo.

É preciso termos os olhos bem abertos para evitarmos que essas armadilhas nos peguem outra vez. Precisamos fortalecer e apoiar programas que defendam a soberania nacional, que defendam um projeto nacional de desenvolvimento onde a economia nacional e o povo trabalhador sejam prioridades.

Os poderosos interesses financeiros internacionais e seus parceiros locais, como a mídia tradicional, detestam aqueles que defendem projetos antagônicos ao neoliberalismo. O legado de Lula, por exemplo, onde o desenvolvimento econômico incluiu os mais pobres, com mais direitos e acesso à educação, é combatido pelos neoliberais.

Nesta eleição de 2018 esses projetos que defendem o Brasil e o povo são representados por Lula/Haddad/Manuela (PT), por Ciro Gomes (PDT) e por Boulos (PSOL). Todos os outros seguem a linha de Macri, FHC e Temer, os amigos "modernos e eficientes" do João Dória.

Blog O Calçadão

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