Essa semana o Secretário de Saúde de São Paulo anunciou recursos de 3 milhões de reais para a contratação, através da Faepa, de 76 profissionais (incluindo médicos anestesistas) para recolocar em funcionamento 4 centros cirúrgicos que estavam parados por falta de recursos humanos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
O HC atende 700 mil pessoas por ano vindas de Ribeirão Preto e mais 25 cidades da região (inclusive sul de Minas Gerais). É no HC, através do SUS, que são realizados tratamentos de alta especificidade (transplantes de fígado e medula) que atendem a todos, inclusive famílias ricas, que jamais poderiam pagar um transplante ou tratamento de leucemia, por exemplo, no setor privado.
É nesse momento que precisamos defender a importância do SUS como um instrumento fundamental de atendimento à saúde pública.
Defender o SUS é defender o seu financiamento. Nesse momento, cada eleitor deve cobrar dos políticos (Governador, Prefeito, deputados e vereadores) qual a posição deles com relação a uma das propostas a serem encaminhadas pelo governo Bolsonaro, através do banqueiro Paulo Guedes, de desvincular o financiamento do SUS dos mínimos constitucionais, acabando com a obrigação do poder público de investir um piso em saúde pública.
E aí, vamos perguntar isso aos políticos?
Blog O Calçadão
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