Programação do Mês da Consciência Negra mostrou que a história da África precisa ser revista por crianças, jovens e adultos.
Fotos: Ivan Munhoz Araújo
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Educadores descentralizados e lúdicos podem favorecer o aprendizado significativo de todos os envolvidos.
Por Carolina Lopes
Como forma de combate e prevenção ao racismo e para encerrar a programação do mês da consciência negra em sertãozinho, os coletivos LUTAMAE, de Sertãozinho, e União das Pretas - RP apresentaram no CEU das ARTES, dia 23/11/2019, a contação de história de como surgiu a Boneca Abayomi, com a educadora Maria Carolina Lopes, seguida da oficina criativa de bonecas como fomento ao estudo africano e afro brasileiro entre crianças e jovens.
A história da África precisa ser revista pelas crianças e pelos jovens e até pelos adultos como positiva e necessária para a nossa formação enquanto brasileiros.
Temos pouquíssimo conhecimento sobre a história e cultura africana se compararmos à européia. Entender a trajetória rica, cultural e milenar, que é a história africana e afrobrasileira, é de suma importância para promover a equidade de oportunidades para essa população que representa mais de 50% da população total brasileira.
A história da boneca Abayomi trata a escravidão na perspectiva na mulher negra enquanto resistente ao sistema escravocrata e fortalecedora da formação crítica e empoderada de seus descendentes.
Esse ato de rebeldia da mulher africana de produzir bonecos, permitindo às crianças o contato com recursos que valorizassem sua auto imagem e sua herança africana, fomentando a brincadeira e as habilidades a ela relacionadas, poderia custar lhes a vida.
Mais fotos:
Waldeci Pereira, diretor do Céu das Artes, em Sertãozinho e Carolina Lopes do Coletivo União das Pretas. |
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