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sábado, 11 de janeiro de 2020

Atingidos pelo rompimento da barragem, em Brumadinho, realizam ato e cobram justiça


Atingidos cobram a Vale S.A. o reparo integral dos danos ambientais, sociais, agrário, além do reparo financeiro às famílias.
Fotos e vídeo: Filipe Augusto Peres


Clamando por justiça e chamando a Companhia de Mineração Vale de assassina, representantes da sociedade civil de Brumadinho trancaram a entrada da cidade nesta sexta-feira, 10 de janeiro.


Os moradores do município cobram a reparação integral da empresa pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Córrego do Feijão, em Brumadinho, a 65km de Belo Horizonte.

Quase um ano após o rompimento, as famílias denunciam um crescimento do quadro de alcoolismo entre as pessoas atingidas, aumento no número de suicídios (6 já foram registrados em menos de 1 ano), além do total esquecimento dos reparos ligados às questões ambiental e agrária por parte da Vale S.A.



Outro dano cometido pela empresa, relacionada aos moradores atingidos, após decisão da justiça, será a queda pela metade no valor emergencial passado às famílias a partir de fevereiro, agravando ainda mais a situação de quem perdeu tudo.

A atividade realizada nesta sexta integra o Janeiro Marrom. Até o momento, em Brumadinho, foram registradas 272 mortes e 11 pessoas desaparecidas desde o rompimento da barragem.

Veja o vídeo da matéria:


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