Números da FAO indicam que 84 milhões de brasileiros convivem com algum nível de insegurança alimentar e 15 milhões já passam fome.
Além disso, a inflação dos alimentos empobrece ainda mais a nutrição da classe trabalhadora e há nas periferias verdadeiros desertos alimentares, com uma grande dificuldade de aquisição de alimentos de verdade, principalmente in natura (verduras, legumes) isentos de agrotóxicos.
Em Ribeirão Preto não é diferente.
Principalmente durante a pandemia, a segurança alimentar se torna ainda mais fundamental.
Como resolver esses desertos alimentares?
O MST (com seus assentamentos) e a agricultura familiar dão as respostas: políticas públicas e compras governamentais.
Ter um programa municipal de aquisição de alimentos para a merenda escolar e bancos de alimentos nos bairros. Programa de hortas comunitárias e apoio à cooperativas populares de produção de alimentos.
O recente projeto aprovado na Câmara pelos mandatos coletivos Ramon Todas as Vozes PSOL e Coletivo Popular Judeti Zilli PT dialoga com isso.
É possível se pensar em uma Ribeirão mais humana a partir dessa visão de enfrentamento da fome com incentivo comunitário e apoio do poder público.
Veja aqui a fala da dirigente nacional do MST Kelli Mafort: https://youtu.be/IYA5jFBamM0
Blog O Calçadão
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