Nos dias 23 e 24 de novembro, o Ministério da Saúde realizou em Brasília a 1ª Oficina de Trabalho sobre a Morte Materna de Mulheres Negras no SUS. Dados preliminares de 2022 indicam disparidades, com mulheres negras enfrentando mais que o dobro de riscos em comparação com mulheres brancas.
O evento marcou a reabertura do Comitê Nacional de Prevenção à Mortalidade Materna Infantil e lançou a Pesquisa Nascer no Brasil II. O investimento de R$ 30,5 bilhões nos próximos quatro anos ligado ao Novo PAC na Saúde tem o objetivo de ampliar a oferta de Centros de Parto Normal e maternidades para universalizar serviços na rede pública.
Mais Médicos terá papel importante
Segundo o governo, a retomada do programa Mais Médicos pelo governo federal prevê a incorporação de 15 mil novos médicos até o final de 2023, fortalecendo o pré-natal e acompanhamento das gestantes.
Campanha racismo faz mal à saúde
A campanha "Racismo faz mal à saúde" foi lançada durante o evento e destacou o impacto do racismo como determinante social de saúde.
A oficina busca criar um plano com metas e ações para reduzir disparidades na mortalidade materna, envolvendo governo, sociedade civil, gestores e movimentos relacionados.
A atenção à desigualdade na distribuição de profissionais de saúde, o investimento em equipes multiprofissionais na atenção primária e a análise dos índices de morbidade materna foram aspectos abordados como formas de informar a necessidade de políticas públicas efetivas.
A iniciativa do Ministério da Saúde objetiva enfrentar o racismo estrutural e assegurar o acesso à saúde para todas as mulheres brasileiras.
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