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segunda-feira, 25 de março de 2024

Câmara dos Deputados realizará sessão solene em memória a Marielle Franco e Anderson Gomes

 

Reprodução

Projeto de Lei com o nome da ex-vereadora do PSOL que trata da violência política e racial e bate-boca com deputado-delegado filiado ao partido de Jair Bolsonaro tomaram conta da Câmara dos Deputados nos dias que antecederam a divulgação os nomes do mandantes do crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes

A Câmara dos Deputados realizará sessão solene nesta terça-feira (26) em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. A sessão marcará seis anos do crime.

No último domingo (24), três pessoas foram presas acusadas de serem mandantes do crime, entre eles o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), que era vereador do Rio de Janeiro na época. Horas depois da prisão, a Executiva Nacional do União Brasil expulsou o deputado da legenda.

Em nota, o partido informou que, embora filiado, Chiquinho Brazão "já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar".

A sessão solene foi pedida pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) e será realizada no Plenário da Câmara a partir das 11 horas.

Talíria relembra que Marielle Franco se destacou, em sua militância e atividade parlamentar, como uma notória defensora de direitos humanos. "Em todo o País, agentes políticos são vítimas de ameaças, ofensas, invasões, intimidação, atentados e assassinatos, por exercerem suas funções parlamentares", afirma Talíria, ressaltando que mulheres, negros e LGBTI+ são alvos prioritários.

"O atentado contra a vida de Marielle e Anderson representa um atentado contra o livre exercício do mandato parlamentar, a integridade da democracia e o próprio Legislativo brasileiro", lamenta a deputada.

Recentemente, no último dia 15, deputadas e deputados cobraram justiça para o assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Antes, no dia 13 de março, o deputado federal Éder Mauro (PL) causou confusão em reunião da Comissão de Direitos Humanos, ao afirmar que "Marielle acabou". O deputado pertence ao mesmo partido de Jair Bolsonaro.

Atualmente, está em análise na Câmara o PL 1086/23, que institui o Dia Nacional Marielle Franco de Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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