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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Moradores do Paulo Gomes Romeo pedem ajuda: "Não conseguimos mais pagar as prestações"

Moradores do bairro Paulo Gomes Romeo pedem socorro por conta das prestações do CDHU. Cerca de 100 famílias que hoje residem no bairro Paulo Gomes Romeo, na zona oeste de Ribeirão Preto, fizeram parte de um programa de moradia da Prefeitura no ano de 2013. Foram tirados de favelas da zona norte e transferidos para o conjunto residencial atual. O problema é que na época, os moradores acreditavam estar fazendo parte do Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, assim como outras famílias que foram transferidas para o conjunto Residencial Wilson Toni, na mesma região oeste. Mas ao contrário do conjunto Wilson Toni, as casa do Paulo Gomes Romeo eram parte apenas de um contrato do CDHU, do governo do estado. Diferentemente dos contratos do Minha Casa Minha Vida, os contratos do CDHU são corrigidos anualmente pela inflação. O resultado é que famílias que iniciaram com prestações de 90 reais hoje estão pagando 500, 600 reais de prstação. "Eu não consigo mais pagar minha prestação. Ou eu pago a prestação ou eu como", disse uma moradora. Outro problema é que o governo Lula lançou em setembro do ano passado um Decreto onde possibilita às pessoas que recebem bolsa família ou BPC e têm contrato do Minha Casa Minha Vida podem fazer a quitação do seu imóvel. "Eu sempre acreditei que o meu imóvel era parte do Minha Casa Minha Vida. Assim que soube do decreto do Lula, procurei a Caixa e lá soube que não era. Me sinto enganado", disse outro morador. A ABARCOESTE entrou na luta em defesa dos moradores e vai questionar na Justiça a possibilidade dos moradores do Paulo Gomes Romeo serem englobados no Decreto Presidencial. "Além disso, vamos conjuntamente buscar junto ao CDHU uma forma de renegociar as prestações dos imóveis. Não é possível uma família assistida por um programa social de moradia pagar 600 reais de prestação", disse o Professor Ricardo Jimenez, Presidente da ABARCOESTE.

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