Reajuste de 5,06% no salário e 7% no tíquete foi rejeitado por ampla maioria
Os servidores municipais estão em estado de greve. Eles rejeitaram a 1ª proposta realizada pelo governo de Ricardo Silva (PSD) nesta terça-feira (25). Em assembleia geral, em ampla maioria, o trabalhadores do serviço público de Ribeirão Preto, não aceitaram o reajuste de 5,06% no salário e 7% no vale alimentação.
Agora, o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis comunicará o prefeito sobre a rejeição da classe trabalhadora à sua proposta e marcará uma reunião para discutir os interesses dos servidores.
ADIN
Vice-presidenta do Sindicato, Luciana Colla, já em reunião com os servidores após a assembléia, falou sobre a ADIN que diminuirá em até 1/3 as aulas dos professores que possuem carga horária de 38 aulas/semana, afetando 517 maestros da rede.
Colla disse que a proposta vem sendo discutida desde o governo anterior e inclusive durante a transição para a atual gestão. Segundo a vice, foram feitos estudos por uma comissão de professores e apresentadas sugestões, mas não houve retorno do governo.
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Luciana Colla explicou em que pé está o debate sobre as perdas que centenas de professores sofrerão com a aplicação da ADIN |
Luciana relatou que, mesmo com o tempo transcorrido,
“os estudos desses professores não foram respondidos”,
e destacou que o tema impacta não apenas a estrutura curricular, mas também diretamente a remuneração dos docentes.
Colla explicou que, ao longo das reuniões, o setor jurídico acompanhou a questão e informou que a prefeitura está finalizando uma proposta de Projeto de Lei e detalhou:
“Eles disseram que estão finalizando a forma, mas que vão aplicar de fato a ADIN, adequando à jornada colocada como limitadora na Constituição Federal, e que não irão prejudicar os vencimentos.”
Acrescentou ainda que essa solução está sendo construída em conjunto com a Procuradoria Geral do Município, devido a questionamentos da própria Secretaria de Educação.
De acordo com Luciana, o documento entregue à entidade foi conciso, mas afirmou que o documento, de forma inédita, intenciona adequar sem prejuízo financeiro os 517 professores afetados e reforçou:
“Seja para quem está em sala de aula ou para quem está readaptado, o prejuízo é igual para todos.”
Entretanto, a vice-presidenta reconheceu que, apesar da promessa de não haver perdas salariais, o sindicato ainda não teve acesso à forma concreta da proposta.
Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, Valdir Avelino afirmou que já nesta quarta-feira (28) exigirá uma maior transparência sobre como o governo garantirá que estes professores e professoras não tenham perdas salariais, de modo a informar melhor a classe trabalhadora.
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