Enquanto a Presidente Dilma busca um entendimento com os amplos setores para equacionar a governabilidade diante das dificuldades econômicas, buscando, ao final, mesmo perdendo poder diante do PMDB, preservar o emprego e visualizar a saída da crise, a dupla Eduardo Cunha e Aécio Neves conspira para aprovar medidas que estouram o orçamento e quebram o país. Querem a derrubada da Presidente e apostam no quanto pior, melhor.
A vítima? O povo.
De Cunha nunca se duvidou ser capaz disso. Um crápula saído das profundezas do baixo-clero e que busca tocar o terror para salvar a própria pele, afundado em corrupção até a alma.
Mas a grande decepção histórica na política recente é Aécio Neves. A máscara de democrata e conciliador que mantinha (na ânsia de lucrar com a imagem do avô) caiu dramaticamente com a sua derrota para Presidente.
Mostra-se um irresponsável, sem projeto, sem dignidade política. Entrou de cabeça na agenda do golpe brincando com a democracia para fazer jogo político e guerra intra-partidária contra Alckmin.
As dificuldades uma hora passam. A mobilização dos movimentos populares em defesa da democracia caminha a passos largos. Uma concertação das forças políticas e empresariais já se insinua.
No final, restará para Aécio a imagem de moleque, parceiro do Revoltados online.
A história dará a ele o rodapé merecido.
Mais que provado que o DNA, sozinho, não transforma um moleque num homem.
Tancredo não merecia isso.
Ricardo Jimenez
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