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domingo, 15 de abril de 2018

15 meses de desgoverno Nogueira. Ribeirão Preto segue sua sina.


Na última sexta, 13 de abril, a Prefeitura de Ribeirão Preto entregou na Câmara de Vereadores a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2019, com uma previsão de arrecadação superior a 3 bilhões de reais, aumento de 8,5% com relação a 2018 e uma diminuição de 20 milhões na dívida consolidada.

A pergunta que não quer calar é: o que um governo do PSDB pode fazer com um orçamento melhor?


Bom, se olharmos para o governo do Estado, administrado pelo PSDB há mais de 24 anos, e se olharmos para as propostas do PSDB quando governou o Brasil e de seus congressistas, a resposta, do ponto de vista do desenvolvimento com inclusão social e emprego, é: muito pouco.

A verdade é que Ribeirão Preto vive um drama histórico: a falta completa de um planejamento de cidade, de um conjunto de políticas públicas que apontem para um novo rumo que rompa com a enorme desigualdade social e concentração de renda e gerem uma cidade mais democrática e menos assimétrica.

Os municípios têm sofrido bastante nos últimos 30 anos com a política de centralização de receitas na União e com a política de financiamento do rentismo através da rolagem da dívida pública, mas Ribeirão Preto tem sofrido mais por causa de administrações ruins e desastrosas, como a última de Dárcy Vera.

O próprio Prefeito Nogueira não se ajudou enquanto deputado, ao apoiar o golpe do impeachment que arruinou a economia e ao apoiar o desgoverno Temer/PSDB em sua infeliz proposta de congelar os orçamentos públicos por 20 anos.

Vindo de uma eleição onde o debate de cidade deu lugar ao debate policial, o que Nogueira faz à frente da Prefeitura é a clássica cartilha tucana, tão conhecida dos paulistas: ajuste fiscal, priorização dos compromissos financeiros em detrimento dos compromissos sociais, enfrentamento com os servidores na tentativa de lhes retirar direitos e diminuir a máquina, terceirização do serviço público na saúde e, também, na educação.

Do ponto de vista estrutural, não há nada que aponte para um caminho de superação das desigualdades ou para investimentos urbanos que mudem o modelo de mobilidade, que alterem o drama do déficit de moradias, que criem programas de distribuição de renda e empoderamento de minorias e/ou grupos fragilizados ou que criem um processo de desenvolvimento em todas as regiões, levando educação tecnológica para a juventude e gerando os empregos próximos da moradia do trabalhador.

Mesmo a questão da zeladoria da cidade, tudo parece permanecer igual, com uma propaganda tentando mostrar que uma poda de mato foi feita aqui ou que buracos no asfalto foram tapados acolá.

O PSDB está em seu terceiro mandato nos últimos 22 anos. O primeiro, em 1997, acabou com o Trólebus e entregou as linhas rentáveis às empresas privadas, desmantelando o sistema de transporte urbano da cidade. O segundo, em 2005, elegeu Dárcy Vera. E agora, o que virá, a terceirização completa da saúde e da educação e a privatização do Daerp?

Ricardo Jimenez

2 comentários:

  1. O que esperar de um governo tucano? O que esperar de alguém que está envolvido na máfia da merenda escolar? E de quem propôs reajuste zero ao funcionário municipal, onde me incluo, mesmo tendo caixa???

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  2. Muito decepcionada com a falta de iniciativa de conduzir uma cidade toda estragada.Só me resta esperar acabar o desgoverno,pois não tenho esperança de melhora nenhuma.O Prefeito não tem dons administrativos.

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