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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Coletivo Nenhuma Luana a Menos explica o ato em frente ao Tribunal de Justiça, em Riberião Preto



Coletivo Nenhuma Luana a Menos liderou ato em frente ao Tribunal de Justiça, de Ribeirão Preto.
Fotos e vídeo: Filipe Peres


Nesta quarta-feira, 18, aconteceu a 1ª audiência de instrução do caso Luana, morta por espancamento realizado por policiais após ter sido abordada de forma totalmente equivocada. Após a justiça militar ter inocentado os policiais, o caso seguiu para a justiça comum.


Lutando por justiça referente a violenta morte de Luana Barboza, militantes de coletivos negros de Ribeirão Preto e São Paulo realizaram um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Estado de São Palo – Fórum da Comarca de Ribeirão Preto. Com o caso na justiça comum, os coletivos têm esperança de que o caso vá para júri popular.

A população exige justiça para o caso Luana.

Até o fechamento da matéria não havia uma decisão da justiça sobre o caso ir ou não para o Júri Popular.

Entenda o Caso Luana Barbosa

Negra, lésbica e moradora da periferia, Luana era alvo frequente de abordagens policiais. No dia que foi espancada pela PM, ela saiu de casa de moto para levar o filho de 14 anos à aula de informática, quando, na esquina de sua rua, foi abordada pelos policiais do 51º Batalhão da PM. Luana foi parada e não permitiu ser revistada pelos PMs, exigindo a presença de uma policial feminina.

O filho de Luana presenciou a cena do espancamento e dois laudos do Instituto Médico Legal constataram as marcas do espancamento. O primeiro, quando ainda estava viva, constatou politraumatismo causado por agente contundente. Já o exame necroscópico constata morte por traumatismo crânio-encefálico e isquemia cerebral provocada por “dissecção de artéria vertebral à esquerda secundária a espancamento, conforme resultado de angiografia cerebral”


Veja o vídeo:


Mais fotos:








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