Por: Judeti Zilli, Presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Ribeirão Preto
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Ribeirão
Preto vêm a público repudiar todas as
formas de violência naturalizadas e banalizadas pelo machismo contra as
mulheres, que está enraizado na sociedade, e acometem as mulheres cotidianamente, bem como, prestar
nossos sentimentos à família da jovem Márcia Mariano, professora da rede pública municipal.
Os impactos desta pandemia social, cultural e econômica
reverberam de várias formas sobre, as relações, relações humanas, podendo chegar
em muitos casos à morte. Dados confirmam que a violência contra meninas,
adolescentes e mulheres estão sendo agravadas pela pandemia da Covid-19,
explicitando as abissais desigualdades sociais através da ausência de Políticas
Públicas e investimento humanos e financeiros em todas as áreas.
Manter a dignidade e uma vida sem violência contra as
mulheres, ainda é um desafio imenso no país.
O fenômeno da pandemia afetou o mundo todo e sinalizou desde
o início a extrema e sistêmica vulnerabilidade social, ao qual
estão submetidas as mulheres e seus filhos. Através da UNU vários países foram
convocados a pensarem em ações políticas de enfrentamento e prevenção a
violência contra a mulher e soluções para as vítimas como parte de ação
nacional, estadual e municipal.
Para tal , devido ao confinamento social, foram pensadas em
algumas formas de prevenção e atendimentos online como: a realização de B.O ,
prorrogação de medidas de proteção, espaços de denúncias e escutas pela rede de
proteção entre outras, além de ampla e necessária campanha de divulgação,
esclarecimentos , orientações e encaminhamentos de casos a seus respectivos
órgãos, instituições e coletivos que compõem a rede de proteção.
Ainda assim, tais procedimentos se mostram falhos e
ineficientes inviabilizando possíveis denúncias, uma vez que além da questão
cultural, econômica e pessoal, os meios de acessos nem sempre são acessíveis
como por ex; boa internet, celulares, tampouco a condição pessoal da mulher, muitas vezes controladas e
vigiadas por seu companheiro.
Muitas mulheres perdem suas vidas por não denunciar seus agressores e procurar ajuda.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
É CRIME E PRECISA SER DENUNCIADA.
Quem comete violência uma vez possivelmente a repetirá se não
houver intervenção ou um ponto final.
SE VOCÊ SOFRE ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE E PEÇA MEDIDA
PROTETIVA CONTRA O SEU AGRESSOR. NÃO FAÇA PARTE DAS ESTATÍSTICAS, PRESERVE SUA
VIDA.
SE VOCÊ É UM HOMEM POTENCIALMENTE AGRESSIVO, PROCURE AJUDA. A
LEI MARIA DA PENHA PENSANDO NA
PREVENÇÃO PARA ALÉM DA PUNIÇÃO PREVÊ
GRUPOS DE ORIENTAÇÃO E AJUDA PARA TRATAR SENTIMENTOS E RELAÇÕES TÓXICAS.
Aqui estão alguns serviços que fazem parte da rede de
proteção do município de Ribeirão Preto.
DENUNCIE! GRITE! NÃO FIQUE SÓ, PROCURE APOIO:
*Disque 180
*Samu 3977-9174/ 192
*Delegacia da Mulher: 3610-4499
NAEM (Núcleo
especializado à mulher)3636-3311
- Patrulha Maria da Penha:3961-1430
- Conselho da Mulher: 3961-1430
- Policia Militar: 190
- ONG Casa da Mulher: 34416435
- Ong Mãos estendidas: 31037492
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