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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Ribeirão Preto apresenta 11,5% de atraso na vacinação da segunda dose

 Notícia

12.914 pessoas estão com a segunda dose de Astrazeneca atrasada em Ribeirão Preto
Foto: Hélia Scheppa/SEI


Informação foi fornecida pelo Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, da Fiocruz, lançado nesta terça-feira

Na terça-feira (28/9), foi lançado o primeiro Boletim VigiVac da Fiocruz, projeto que visa acompanhar a efetividade das vacinas contra a Covid-19 utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. A análise apontou que o município de Ribeirão Preto possui uma taxa  de atraso na vacinação da segunda dose de 11,5%, até o dia 15 de setembro.


O município de Ribeirão Preto (SP) apresenta uma taxa de atraso de 11,5 % A quantidade de pessoas atrasadas na vacinação da segunda dose é 24.022 do total de 209.055 pessoas que tomaram apenas a primeira dose.

Das 24.022 pessoas atrasadas na vacinação da segunda dose, 12.914 são da AstraZeneca, 10.993 da Coronavac e 115 da Pfizer. As informações estão disponíveis no Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, desenvolvido para acompanhar o cumprimento do esquema vacinal proposto e avaliar o plano de vacinação, podendo auxiliar os gestores no esforço para atingir a vacinação ideal. Os dados são atualizados semanalmente e podem ser visualizados de forma interativa, nos âmbitos municipal e estadual, por tipo de vacina. 

O objetivo do painel é apoiar os gestores a identificar municípios que precisam de suporte para acelerar a vacinação da segunda dose.

Para as análises foram considerados apenas os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não tomaram a segunda. Foram categorizadas como indivíduos em situação de atraso vacinal os que ainda não tomaram a segunda dose após 14 dias da data prevista. A taxa de atraso para a AstraZeneca é de 15,5%, da Coronavac é de 43,2%, e da Pfizer 0,1%. O boletim ressalta que a vacinação com Pfizer é mais recente e, comparada com as outras vacinas, existem ainda poucos casos possíveis de atraso de segunda dose.


O Brasil apresenta 11% de atraso para a segunda dose enquanto que as taxas nacionais para as mesmas vacinas  são respectivamente de 15% para Astrazeneca, 33% para Coronavac e 1% para a Pfizer.



Os pesquisadores destacam que o atraso da segunda dose pode comprometer seriamente a efetividade das vacinas no país, por isso é de extrema importância realizar este monitoramento para promover ações que atuem de forma assertiva na resolução do problema. A proteção contra Covid-19 só é adequada após a vacinação completa, com duas doses. Apenas a vacina da Janssen é aplicada em dose única.

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e tecnologia em saúde para a população brasileira

Edição: Filipe Augusto Peres


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