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domingo, 24 de outubro de 2021

Acampamento Campo e Cidade Paulo Botelho realiza atividade de reflorestamento e planta 400 mudas de árvores

 

MST plantou 400 mudas no acampamento Campo e Cidade Paulo Botelho.
Fotos: Filipe Augusto Peres 


Ação integra Campanha Nacional Plantar Árvores Produzir Alimentos Saudáveis

Neste domingo (24), com apoio do Instituto Nova Era, o MST plantio 400 mudas de árvores no acampamento tô Campo e Cidade Paulo Botelho, localizado no município de Jardinópolis/SP. A atividade integra a Campanha Nacional Plantar Árvores Produzir Alimentos Saudáveis, o qual tem como objetivo plantar 100 milhões de árvores em todo o território nacional pelos próximos 10 anos.


Durante a atividade, Neusa Paviato, da direção estadual do MST, reforçou o compromisso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra com o reflrestamento da área e a produção de alimentos saudáveis para a classe trabalhadora.

"Nós plantarmos 400 mudas de árvores, sendo 300 de gliricídia e 100 de mogno  além de diversas árvores frutíferas para formarmos uma barreira que protegerá o acampamento e produzirá alimentos saudáveis".

Neusa Paviato posa em horta comunitária do acampamento Campo e Cidade.

Além das mudas de árvores, 1 kg de muvuca contendo sementes de feijão, feijão de porco, milho, feijão andu e feijão de corda etcfoi plantado no local.

Aproveitando o plantio, foi realizada uma oficina de agrofloresta, conduzida pelo agrofloresteiro e assentado pela Reforma Agrária no Mário Lago  em Ribeirão Preto,  José Ferreira, o Paraguai.  Paraguai explicou um pouco sobre como funcionou a oficina.

"Nós fizemos um consórcio na cerca utilizando o sistema agroflorestal. A ideia com as oficinas é reflorestarmos essa área e as famílias do acampamento aprenderem a plantar árvores e alimentos saudáveis conjuntamente".

Paraguai mostra, na prática, o explicado durante a oficina.

Tendo a sua primeira experiência no acampamento Campo e Cidade Paulo Botelho, Marisa Coiado, integrante do Coletivo Ocupa Biblioteca, de Jardinópolis, destacou a importância de atividades como esta.

"As pessoas deveriam se envolver mais com essas questões, pois acabam repercutindo na sociedade como um todo. O trabalho do MST é importante para a sociedade em geral,. É muito bonito ver a resistência dessas pessoas". 

Sobre o acampamento, a bibliotecária afirmou ter gostado da experiência, vivenciado a organização do Campo e Cidade.

"São pessoas que estão acampadas que já possuem uma horta para subsistência, mas o objetivo de vender o que eles produzirem aqui.[...] Gostei muito de vir e acho que se cada um fizer um pouquinho, a coisa vai caminhar. Nós temos que ver este movimento como um movimento completo, para a sociedade como um todo", encerrou.

Ao fim da atividade, uma galinhada foi oferecida a todos os presentes.

Entenda a ocupação 

O MST ocupa a área desde o dia 9 de março, em Jardinópolis, município da região metropolitana de Ribeirão Preto, interior de São Paulo Antes, a área era utilizada ilegalmente para o despejo de rejeitos industriais e agroindustriais

A área da antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), hoje administrada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), também vinha sendo usada para a produção ilegal de cana-de-açúcar.

Durante a pandemia, o MST/Ribeirão Preto, em parceria com a Rede Agroflorestal, doou mais de 45 toneladas de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos a mais de 20 comunidades em estado de insegurança alimentar.

Para Marisa Coiado, o MST precisa ser visto como um movimento completo.

Veja o vídeo abaixo: 



Mais fotos









João Cilli, Coletivo Café com Ideias 

Marisa e Paulo Coiado, Movime Ocupa Bilblioteca

Margarete Beissmann Aguilera, Movimento Ocupa Biblioteca.




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