Manuel Palácios durante a mesa de debates. Filipe Augusto Peres |
Palácios destacou que alguns estados, que anteriormente não utilizavam testes mediados, passaram a adotar essa metodologia para se alinhar às diretrizes do INEP.
Essa mudança, segundo Palácios, reflete a intenção de padronizar os processos de avaliação em todo o país, promovendo um maior alinhamento entre os diferentes sistemas de ensino.
"Sempre houve uma série de deslocamentos por conta da intenção de produzir esse alinhamento", afirmou Palácios.
Em sua fala, o presidente do INEP, ressaltou que outro compromisso importante assumido pelos estados foi a autorização para a publicidade dos resultados das avaliações. De acordo com Manuel, anteriormente , as políticas de publicidade variavam significativamente entre os estados, com alguns tornando os resultados públicos e outros reservando-os apenas para a comunidade educacional. Palácios enfatizou que, com o novo acordo, todos os estados se comprometeram a autorizar a divulgação dos resultados.
Avaliações estaduais
Os estados também se preparam para trabalhar a avaliação de 2024 com base na análise dos resultados e das equalizações promovidas pelos próprios estados.
"Em 2024, nós vamos ter apenas a avaliação conduzida pelos sistemas estaduais", informou Palácios.
Para apoiar esse processo, Palácios disse que foi instituída uma comissão de especialistas em dados e medidas educacionais, encarregada de analisar os microdados enviados pelos estados.
“Essas análises já estão em andamento, e medidas provisórias foram objeto de divulgação”.
Palácios explicou que essas iniciativas são parte de uma estratégia política para fortalecer o processo do pacto pela alfabetização. "
“Estamos analisando a qualidade desses dados e propondo aperfeiçoamentos. Alguns deles devem vir à luz já na avaliação de 2024", disse.
SAEB
Em relação ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), Palácios esclareceu que o resultado da amostra parcial de 2023 não será tratado da mesma forma que o INEP publica suas análises usuais. No entanto, ele ressaltou que a amostra é robusta para fins de avaliação nacional, com uma margem de erro de 3%, o que garante a confiabilidade dos dados
Veja o vídeo:
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