Só pode ser piada! Delator muda de opinião após Dilma mostrar que cheque de 1 milhão foi pra Temer!

Antes era propina paga ao PT e a Dilma, mas aí Dilma mostrou que a tal 'propina' foi paga nominalmente a Temer.

Pronto!

Bastou para o 'delator' mudar a versão. Agora o que era propina não é mais propina e passou a ser 'doação legal e espontânea'.

É piada ou não é, leitores?


Este blog tem um questionamento. Sabemos que a Lava Jato, uma investigação absolutamente de cunho político e destinada a derrubar o governo trabalhista do PT para reimplantar o neoliberalismo no Brasil sem precisar passar pelo voto, tem atacado setores do PMDB, particularmente o fluminense.

Pois é, mas nos perguntamos até quão perto de Temer a coisa vai chegar. Pois vejam vocês que Temer nada mais é do que um ex-vice decorativo que topou trair Dilma e cumprir o papel que está cumprindo: impor a agenda neoliberal e privatista.

E Temer faz isso com o apoio total do PSDB e do 'mercado', figura abstrata que tem no PSDB seu braço de ação no Brasil. Enquanto Temer cumprir seu papel, tudo bem.

Reparem que o tal delator que agora mudou de opinião foi ex-Presidente da Andrade Gutierrez, empreiteira absolutamente próxima do tucanato. A mudança de versão é fundamental para Temer escapar da cassação no TSE.

E assim o Brasil vai sendo 'governado'após cassarem uma Presidente honesta.

Do Brasil 247

"Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, diante do cheque, mudou de versão. O que era antes dinheiro sujo, entregue ao PT e à campanha de Dilma Rousseff por conta de achaques, agora, é contribuição espontânea, legal, cívica, porque foi mostrado a quem se deu: Michel Elias Temer Lulia", diz Fernando Brito, ao comentar a nova versão do delator da Andrade Gutierrez; "Até agora, o mentiroso só teve benefícios. É delator premiado. Se já se podia ter dúvidas sobre o que dizia antes, agora é  possível ter certeza: este cidadão mente e diz o que lhe é conveniente porque é aquilo que alguém quer ouvir"

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Foi preciso aparecer a prova documental da farsa.

O cheque do PMDB, com o nome de Michel Temer.

Aí, claro, o “delator” mudou a versão.

O dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez, agora, não é mais de corrupção, é limpinho e é cheiroso.

Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, diante do cheque, mudou de versão.

O que era antes dinheiro sujo, entregue ao PT e à campanha de Dilma Rousseff por conta de achaques, agora, é contribuição espontânea, legal, cívica, porque foi mostrado a quem se deu: Michel Elias Temer Lulia.

E a mudança não se deu sobre o que se disse ao acaso, ao acaso corrigido.

Não, foi dito num depoimento formal, diante de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral e se referia a alguém que teve 54 milhões de votos e foi escolhida pelo povo brasileiro para dirigir o país.

Até agora, o mentiroso só teve benefícios. É delator premiado.

Se já se podia ter dúvidas sobre o que dizia antes, agora é  possível ter certeza: este cidadão mente e diz o que lhe é conveniente porque é aquilo que alguém quer ouvir.

Quantos outros fazem o mesmo sem que se possa ter um pedaço de papel que lhes desmonte a vilania?

Em países onde a Justiça é tão utilizada como modelo por aqui, Azevedo teria saído preso do depoimento, por ter mentido ao Tribunal.

Aqui, sai para o carro alugado, com motorista, “bastante tranquilo”, segundo o Estadão, dizendo que vai “caminhar olhando para a frente”.

E, por certo, ainda processará, com boa chance de que algum juiz lhe dê razão, alguém que o chame de canalha.

Afinal, o que é mentir a um Tribunal, se a mentira é o que convém?