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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Lula e 2018: democracia ou barbárie!


Nas vésperas da eleição de 2010 os alarmistas midiáticos espalhavam que Lula poderia usar seu prestígio e popularidade (mais de 80% de aprovação) para forçar o 'golpe' do terceiro mandato. Lula trouxe Dilma para o centro da disputa e venceu as eleições.


Em 2012, mesmo diante de um Joaquim Barbosa transformando o julgamento do mensalão num espetáculo midiático, Lula trouxe Haddad (talvez uma das melhores contribuições de Lula para a política) para o centro da disputa e o elegeu Prefeito de São Paulo.

Em 2014, após se curar de um câncer, diziam que Lula seria candidato no lugar de Dilma. Não foi e conduziu a Presidenta à reeleição.

Hoje, após um golpe de um impeachment sem provas, um processo de perseguição política- judicial e um massacre midiático sem precedentes, Lula lidera todas as pesquisas para as eleições (?) de 2018 e é o único político capaz de mobilizar gente para debater política em caravanas pelo país.

Se contarmos as vitórias de 2002 e 2006, podemos afirmar que nos últimos 15 anos Lula é o dono da bola na política brasileira, com profundo enraizamento popular.

E todos aqueles que tentaram ou tentam hoje destruir Lula estão desmoralizados ou se desmoralizando. Temer e o PSDB, artífices do golpe parlamentar que derrubou Dilma e reinstalou o neoliberalismo sem voto, estão em frangalhos e se alimentando de um fisiologismo sem respaldo popular.

A mídia hegemônica e setores do judiciário antenados com os interesses golpistas nacionais e internacionais só têm o caminho do aprofundamento do golpe (interditar Lula judicialmente e ou parlamentarismo) como tábua de salvação.

Com todo respeito, verdadeiro, ao PDT e a Ciro e ao PCdoB e Manuela, que têm experiência, competência e militância, é Lula que representa hoje o caminho do resgate da democracia e do diálogo nacional.

Sim, do diálogo nacional!

Assim como a reconstrução da democracia se deu nos anos 1980 a partir de uma ampla articulação nacional em torno da Constituinte, a redemocratização, agora, deve ser ampla e se dar em torno de Lula e um projeto nacional.

Que projeto?

O projeto que vem sendo gestado nas caravanas: combate ao neoliberalismo, ampliação da democracia e dos direitos, fortalecimento da soberania, desenvolvimento com inclusão social, democratização da mídia e referendo revogatório das medidas antinacionais e antipopulares de Temer.

Dialogar com quem?

Com todos aqueles que aceitem e defendam o projeto proposto!

Em 2018 ou é Lula ou a barbárie de uma direita xenófoba, racista, misógina e intolerante ou de uma direita entreguista e ultraliberal aliada aos interesses do capital transnacional e que não tem escrúpulos de propor até Luciano Huck como candidato.

Vamos caminhar ombro a ombro com Lula. E, como diz José Dirceu em mensagem recente, devemos, diante de um golpe violento e da necessidade de superação "fazer Lula candidato, garantir seu registro, fazer sua campanha, vencer a eleição e garantir sua posse".

Ricardo Jimenez


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