Os professores estaduais de São Paulo fazem paralisação e ato de protesto nesta sexta (10/11) contra a política de arrocho e corte de direitos promovida pelo governo tucano de Geraldo Alckmin.
Segundo o Diretor Estadual da Apeoesp, Professor Fábio Sardinha, "a paralisação é pela retirada do PL 920 que congela os investimentos públicos por dois anos. Também lutamos pela reposição salarial de 24% que representa apenas a reposição das perdas inflacionárias nesse período longo sem reajuste por parte do governo".
Segundo o Professor Roberto Tófoli, Conselheiro Estadual da Apeoesp, "nós estamos na luta por uma educação pública de qualidade. O PL 920 é criminoso, uma vez que congela investimentos na educação enquanto o Estado realiza uma política de exoneração tributária temerária. Os professores estão unidos aos demais servidores em defesa do serviço público".
A Apeoesp vem denunciando a situação de abandono das escolas estaduais e a situação dos professores a 3 anos sem reajuste.
"Só a união e a luta do funcionalismo pode impedir o PL 920 e o desmonte do serviço público no Estado de São Paulo, afirmou Maria Izabel Noronha, Presidenta da Apeoesp.
A política de enxugamento do serviço público ganhou força no Brasil a partir do golpe de 2016 e tem tido reflexos em Estados e municípios governados por forças apoiadoras do golpe, como o PSDB.
O enfraquecimento do serviço público é o enfraquecimento do Estado brasileiro e que impacta profundamente a vida do povo brasileiro.
Enquanto enfraquece o setor público, as forças do golpe promovem o avanço das forças do capital sobre o país, perdoando dívidas dos banqueiros e canalizando os recursos do país para o setor rentista nacional e internacional.
É preciso uma ampla unidade dos segmentos do setor público, dos movimentos sociais e do campo político progressista para enfrentar essa política de retrocessos e trazer para a luta toda a sociedade brasileira.
Blog O Calçadão
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