Entre os dias 29 e 30, milhares de pessoas participaram do "Arraiá da Ocupação 9 de Julho", em São Paulo.
Fotos: Filipe Peres
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No último domingo, 30, enquanto apoiadores do governo Bolsonaro/Moro pediam o fechamento do STF, o fim da liberdade de imprensa, descendo pela Rua Augusta, não muito distante dali, os moradores da Ocupação 9 de Julho realizaram a sua festa junina. Muito se falou dos artistas como Mariana Aidar, Ana Cañas Chico César e Felipe Catto que foram à festa apoiarem a ocupação, apoiarem as suas lideranças contra a perseguição política implementada pelo Estado.
Entretanto, não se falou sobre o enorme apoio das pessoas presentes ao ex-Presidente Lula, preso político do Estado brasileiro. Assim como as lideranças Sidney Ferreira da Silva e Janice “Preta” Ferreira da Silva, o senhor Inácio da Silva está preso injustamente, fruto de uma articulação entre parte do poder executivo e do poder judiciário, com apoio indireto dos EUA, de seu serviço de inteligência, com o intuito de impedir a sua volta à presidência da república e desarticular/criminalizar o Partido dos Trabalhadores.
As denúncias do "The Intercept" sobre a condução política, parcial do juiz Sérgio Moro e um grupo de procuradores da Lava Jato a Lula, a consequente perseguição pelo, agora, Ministro Sérgio Moro, o principal denunciado ao veículo jornalístico, comprovam este papel persecutório que o estado brasileiro já desempenhou entre os anos de 1964-1985.
É verdade que a per,seguição pelo Estado a parte da população nunca acabou, nunca parou. Basta perguntar a qualquer negro (a) que viva na periferia das grandes cidades, (Quem matou Amarildo?, e Luana Barbosa, terá justiça?). Mas assim como é fato que enquanto os homicídios se destinavam à população negra nas periferias, a classe média branca fazia-se de surda, cega e muda, também é fato que as perseguições políticas foram intensificadas às lideranças de movimentos sociais/sindicais desde a era Temer. Intensificadas porque, também, nunca pararam.
Já em 2018, o trabalhador rural, assentado e militante do MST, Willian Miranda Cabeçoni, foi preso injustamente , na região de Iaras, interior de São Paulo, numa ação arbitrária do Estado em defesa da Sucocitrico Cutrale, uma das maiores exportadoras de suco de laranja mundial.
Esta empresa é denunciada faz anos pelo MST por grilagem de terras públicas. Para se ter uma ideia da atuação dessas empresas contra os interesses do povo brasileiro, somente em Iaras, região em que Cabeçoni foi preso, cerca de 50 mil hectares de terras públicas foram grilados por empresas do agronegócio do setor de laranja, cana de açúcar e celulose.
E quando o Estado não age diretamente faz-se de cego, torna-se conivente com crimes, inclusive, de homicídio impetrados por representantes do agronegócio e, até mesmo, da milícia. Afinal de contas, como explicar as mortes de Márcio Matos Oliveira, da direção estadual do MST, de 33 anos, morto a tiros na frente do filho de 6 anos, em 2018? E a pergunta que não quer calar: Quem matou Mariele Franco? Isso para ficar em, apenas, dois exemplos.
As denúncias do "The Intercept" sobre a condução política, parcial do juiz Sérgio Moro e um grupo de procuradores da Lava Jato a Lula, a consequente perseguição pelo, agora, Ministro Sérgio Moro, o principal denunciado ao veículo jornalístico, comprovam este papel persecutório que o estado brasileiro já desempenhou entre os anos de 1964-1985.
É verdade que a per,seguição pelo Estado a parte da população nunca acabou, nunca parou. Basta perguntar a qualquer negro (a) que viva na periferia das grandes cidades, (Quem matou Amarildo?, e Luana Barbosa, terá justiça?). Mas assim como é fato que enquanto os homicídios se destinavam à população negra nas periferias, a classe média branca fazia-se de surda, cega e muda, também é fato que as perseguições políticas foram intensificadas às lideranças de movimentos sociais/sindicais desde a era Temer. Intensificadas porque, também, nunca pararam.
Já em 2018, o trabalhador rural, assentado e militante do MST, Willian Miranda Cabeçoni, foi preso injustamente , na região de Iaras, interior de São Paulo, numa ação arbitrária do Estado em defesa da Sucocitrico Cutrale, uma das maiores exportadoras de suco de laranja mundial.
Esta empresa é denunciada faz anos pelo MST por grilagem de terras públicas. Para se ter uma ideia da atuação dessas empresas contra os interesses do povo brasileiro, somente em Iaras, região em que Cabeçoni foi preso, cerca de 50 mil hectares de terras públicas foram grilados por empresas do agronegócio do setor de laranja, cana de açúcar e celulose.
E quando o Estado não age diretamente faz-se de cego, torna-se conivente com crimes, inclusive, de homicídio impetrados por representantes do agronegócio e, até mesmo, da milícia. Afinal de contas, como explicar as mortes de Márcio Matos Oliveira, da direção estadual do MST, de 33 anos, morto a tiros na frente do filho de 6 anos, em 2018? E a pergunta que não quer calar: Quem matou Mariele Franco? Isso para ficar em, apenas, dois exemplos.
Há uma intensificação na atuação política de parte do judiciário, de parte do executivo em defesa de interesses privados, contra a população brasileira, contra a soberania brasileira em andamento. Isto está cada vez mais claro. Mas a perseguição política e/ou fascista por parte do Estado às camadas populares sempre existiu.
Isso Liberdade não quer dizer que se deva relativizar uma prisão política, sem provas, de um ex-Presidente. É o oposto, a sua prisão significa que estas camadas serão mais perseguidas/exterminadas.
Liberdade a todos os presos políticos, a todas as lideranças de movimentos sociais, já!
Liberdade às lideranças do MSTC, já!
Liberdade a todos os presos políticos, a todas as lideranças de movimentos sociais, já!
Liberdade às lideranças do MSTC, já!
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