Fominha e na
onda conservadora, o prefeito Duarte Nogueira se colocou na frente e pleiteou
logo três escolas neste modelo cívico-militar para Ribeirão. Acontece que a
adesão ao projeto depende do governo do estado comandado pelo seu amigo tucano
João Dória. Dória é aquele que fala que “nunca foi bolsonarista” e, portanto,
não deve ser contemplado com a vinda das escolas militarizadas para o estado.
De acordo
com o Secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, o governo perdeu o
prazo porque não havia entendido bem a proposta.
Se a
secretaria da educação do estado não entendeu nem o formulário de adesão ao
programa, que dirá sobre as regras do programa na parte administrativa e
pedagógica.
A proposta
do governo federal é criar 54 escolas militarizadas no ano de 2020 em todo
país. Cada colégio vai receber R$ 1 milhão para adequações de infraestrutura e
pessoal.
Resta saber
se o secretario da educação de Ribeirão tem algum canal direto com o rei. Se
tiver, 15 estados, o Distrito Federal e 3 escolas de Ribeirão dividirão as 54
unidades para 2020.
Pela
intenção Ribeirão está muito bem, entre os 5.570 municípios brasileiros e os
645 do estado (que sequer aderiu ao projeto), ficaria com 5,5% das unidades.
O Ministério da Educação divulgou ontem (21/11) a listagem dos estados e município que terão o projeta das escolas cívico-militares e Ribeirão Preto não consta na listagem.
O que se
espera de uma administração pública é seriedade e compromisso com a educação. O
prefeito Nogueira foi muito afoito na implantação deste projeto de
militarização das escolas. Não dialogou e tentou impor para a comunidade uma
solução que está longe de ser a ideal e poderá trazer consequências graves na
periferia da cidade com este modelo autoritário e excludente.
Tratamos
deste assunto nestes vídeos:
Por estado –
Apenas Piauí, Sergipe e Espírito Santo ficaram de fora. Confira a lista dos
municípios por estado:
Acre:
Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard
Amapá: duas
escolas em Macapá
Amazonas:
duas escolas em Manaus e outra indicação do estado
Pará:
Ananindeua, Santarém e duas escolas em Belém
Rondônia:
Alta Floresta d’Oeste, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho
Roraima:
Caracaraí e Boa Vista
Tocantins:
Gurupi, Palmas e Paraíso
Alagoas:
Maceió
Bahia: Feira
de Santana
Ceará:
Sobral e Maracanaú
Maranhão:
São Luís
Paraíba:
João Pessoa
Pernambuco:
Jaboatão dos Guararapes
Rio Grande
do Norte: Natal
Distrito
Federal: Santa Maria e Gama (regiões administrativas de Brasília)
Goiás: Águas
Lindas de Goiás, Novo Gama e Valparaíso
Mato Grosso:
duas escolas em Cuiabá
Mato Grosso
do Sul: Corumbá e duas escolas em Campo Grande
Minas
Gerais: Belo Horizonte, Ibirité e Barbacena
Rio de
Janeiro: Rio de Janeiro
São Paulo:
Campinas
Paraná:
Curitiba, Colombo, Foz do Iguaçu e outra indicação do estado
Rio Grande
do Sul: Alvorada, Caxias do Sul, Alegrete e Uruguaiana
Santa Catarina:
Biguaçu, Palhoça, Chapecó e Itajaí
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