União dos Movimentos de Moradia ocupam a Praça Palácio do Rio Branco

Esgotado o prazo de 30 dias, cerca de 3000 pessoas ficarão na rua, caso o prefeito não atenda o pedido de parar as reintegrações.

Fotos: Filipe Augusto Peres

Nesta quarta-feira (6) a UMM voltou a ocupar a Praça Palácio Rio Branco, em frente à prefeitura reivindicando a interrupção dos processos de reintegração de posse movidos pelo poder executivo contra os moradores das ocupações urbanas.

Com reunião marcada para esta quinta-feira (7), os moradores de, pelo menos, 12 comunidades irão passar a noite em frente ao Palácio Rio Branco aguardando pelo encontro com Duarte Nogueira (PSDB/SP).

Os trabalhadores reivindicam que, enquanto não tiver recursos e programas concretos para a produção de moradia, em Ribeirão Preto, que todas as ações por parte da prefeitura sejam suspensas.  

No contra turno escolar, crianças acompanham os pais que lutam por uma moradia digna para elas.

Sobre esta questão, falou Platinir Nunes, da direção estadual da UNM:

"Hoje finda os 30 dias do paramento das reintegrações de posse na cidade, se nada for feito, algumas comunidades terão de sair. Por isso o povo está aqui".

Representantes da direção do MST estiveram presentes na luta dos trabalhadores da cidade e prestaram solidariedade aos militantes presentes. A regional de Ribeirão Preto destinou alimentação saudável, orgânica, fruto de sua produção agroflorestal, oriunda do Assentamento Mário Lago, às pessoas acampadas em frente ao Palácio Rio Branco.

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