Diante
dos desmandos do governo municipal, que foram levados a cabo por uma elite
política retrógrada e oportunista, que só favoreceu o capital e governou para
atender aos interesses dos grupos econômicos e de seus apadrinhados políticos,
precisamos reverter essa lógica perversa e estabelecer um governo democrático e
popular para a maioria da população, que não tem acesso a vagas para seus
filhos nas creches, que não é bem atendida nos postos de saúde e escolas por
falta de recursos humanos e materiais, que não tem acesso à moradia popular, ao
transporte público digno e de qualidade e aos bens culturais e de lazer que a
cidade deve proporcionar.
Para melhorar a
qualidade do ensino e diminuir a evasão e a exclusão, precisamos aprovar o
Plano Municipal de Educação como ele foi aprovado em 2015 nas audiências
públicas e garantir que todos os recursos sejam usados com esse propósito.
Precisamos cumprir a meta 19 e democratizar a gestão das escolas e fortalecer
os colegiados e a participação da comunidade nas decisões e no cumprimento do
Projeto Político Pedagógico das escolas. Temos que usar os recursos estaduais,
federais e municipais para a construção de creches em todos os bairros da
cidade, pois temos um déficit de mais de 4500 vagas e precisamos acabar com as
Organizações Sociais Privatizantes que foram implantadas no Cristo Redentor e
contratar professores aprovados em concurso, valorizando a carreira do
magistério e colocar em prática a Lei 13.146, que incumbe ao poder público
assegurar a oferta de um profissional de apoio escolar especializado em
educação especial, a cada estudante especial.
O atendimento médico nos postos de saúde
precisa melhorar a qualidade e as pessoas precisam ter acesso a consultas e
exames com mais agilidade. Para tanto é necessário acabar com as Organizações
Sociais, investir em recursos humanos, contratação de médicos, enfermeiras e
funcionários administrativos por concurso público e investir em equipamentos e
materiais básicos para o atendimento em saúde. Precisamos estimular a medicina
familiar, através da contratação de médicos de família, que possam acompanhar
as famílias em seus bairros e fazer a medicina preventiva.
Na cultura
precisamos preservar o nosso patrimônio, garantindo a manutenção e a restauração
do mesmo, e proporcionar o acesso de toda a população a esses bens culturais
que são de todos, e não só da elite ribeirão-pretana. Precisamos descentralizar
o acesso a cultura, dar incentivo aos coletivos populares dos bairros e
promover a dança, a música, o teatro e a pintura nas periferias da cidade,
valorizando aquilo que é o nosso maior patrimônio imaterial, produzido por
nosso povo, e tão desvalorizado pela classe dominante e pelos poderes
constituídos.
Como
pré-candidato a vereador pelo PSOL, teremos a honra e muita disposição de luta
para colocar em prática o nosso programa de governo, porque acreditamos nele e
na mudança radical que precisamos fazer. E como disse Engels: “um grama de ação
vale mais do que uma tonelada de teoria”.
Para encerrar cito o mestre Carlos Marighella: “A única luta que se perde, é aquela que se abandona”. Sempre na luta camaradas por uma Ribeirão plural, democrática e de todos!
O Professor Sandrão está lutando junto ao Ministério Público para evitar a volta das aulas presenciais, o que colocaria em risco a saúde de alunos, pais e professores.
PS: o espaço do Blog O Calçadão está aberto a todos campo progressista e de esquerda de Ribeirão Preto
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