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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Integrantes da Comunidade Cidade Locomotiva se reúnem com Secretário do Planejamento e Gestão Pública, Edsom Ortega, para discutir a falta de água e a regularização fundiária da área.

 

Representantes da comunidade Cidade Locomotiva conversam com Edson Ortega e assessor durante a reunião.
Fotos: Filipe Augusto Peres


Reunião tratou de problemas estruturais que impactam diretamente a vida das 360 famílias que viram a situação de precarização da vida se acentuar nos últimos dois anos e piorar consideravelmente durante a pandemia.

A União dos Movimentos de Moradia recebeu nesta quinta-feira (17), na comunidade Cidade Locomotiva, Zona Norte, o Secretário de Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão Preto, Edsom Ortega Marques. A pauta da conversa foi a falta d’água e a regularização fundiária da área.


Juscilene Sena, Coordenadora Geral da comunidade Cidade Locomotiva e integrante do Conselho Municipal de Moradia Popular relatou a Ortega a dificuldade que a população tem passado dentro da Locomotiva durante a pandemia.

“Falamos da alimentação, também, do desemprego durante a pandemia e do preço dos alimentos que estão muito caros. Ele ficou de fazer um segundo levantamento junto à Assistência Social para ver uma nova arrecadação aos moradores”.

Em relação a falta sistemática de água, foi tirado durante a reunião que monitoramentos devem ser feitos, na região para verificar a distribuição da água através de manobra de registro..

Outro ponto levantado durante a reunião foi a regularização fundiária da comunidade Cidade Locomotiva, uma vez que a área é considerada de risco, sujeita a alagamento. De acordo com Mauro Freitas, Coordenador da UMM de Ribeirão e Região, estudos foram realizados para indicar uma solução definitiva mas esta é muito cara, orçada em mais de R$23 milhões. Porém, de acordo com Freitas há uma solução alternativa ao estudo técnico realizado faz dois anos.

“A gente está em entendimento com a Faculdade de Engenharia de São Carlos para ver uma solução alternativa, onde a bacia de contenção não seria feita dentro da comunidade mas ao lado, no pátio desativado da rodovia”.

Durante a reunião, Mauro Freitas e Juscilene Sena cobraram ações do poder público.


Mauro Freitas ressaltou que para o projeto sair do papel é necessário um entendimento entre a prefeitura, com a concessionária da Ferrovia (FCA) e com a União, uma vez que a ocupação está localizada sobre área federal.

“Depende de uma negociação conjunta e nós iremos tentar fazer este entendimento”.

Durante a reunião, Ortega disse que a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto possui um estudo hidrológico sobre o tema. Entretanto, tal estudo é desconhecido pela União dos Movimentos de Moradia. Por este motivo, uma nova reunião será marcada para apresentar este estudo.

Enquanto a obra definitiva não acontece, ficou acordado que a prefeitura irá realizar um estudo de limpeza dos canais de água pluvial que cortam a comunidade da Cidade Locomotiva, amenizando um pouco o sofrimento das 360 famílias que vivem no local.   

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