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O crime, ocorrido em 5 de novembro de 2015, despejou em torno de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no rio Doce, levou a 19 mortes, centenas de desabrigados e um impacto ambiental irreversível.
Mariana é considerada a maior tragédia ambiental do país. O crime matou pessoas, engoliu comunidades e plantações, poluiu cursos d’água e deixou um rastro de destruição em toda a bacia do rio Doce, em Minas Gerais, com reflexos até a foz do rio, no estado do Espírito Santo, e no oceano Atlântico.
Na época, ninguém foi preso, nem mesmo em caráter temporário ou preventivo. Às 21 pessoas ligadas à Samarco, à Vale e à BHP Billiton, suas acionistas respectivamente, foi-lhes atribuído o crime de homicídio qualificado, além dos crimes ambientais.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Ministério Público Federal (MPF) anunciaram que vão recorrer da decisão.
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