é abrir porta de pedra:
não para o lucro de poucos,
mas para o pão de todos
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Foto: Coletivo Memorial da Resistência Madre Maurina |
Por integrantes do Memorial da Resistência Madre Maurina
Hoje, dia 11 de agosto de 2025, o Lar Santana, situado na Rua Conselheiro Dantas, 964 acordou diferente. Uma faixa 3m x 2m sobrepairava seus portões anunciando o MEMORIAL DA RESISTÊNCIA MADRE MAURINA BORGES.
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Método de alfabetização cubano alcançou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo Fotos: @filipeaugustoperes |
Educadoras Paula França e Fran Magalhães apresentaram histórico do método cubano de alfabetização, que já alcançou mais de 10 milhões de pessoas em 30 países e tem transformado realidades em municípios brasileiros
O golpe de 2016 fracassou, apesar de seus efeitos deletérios para a economia do país e os direitos sociais da população. Seus líderes foram desmascarados e caíram no descrédito, como nos casos patéticos de Sérgio Moro e Aécio Neves. Mas, 2016 criou dois filhotes: o primeiro foi um Judiciário excessivamente politizado e o outro, um monstro ainda mais tosco e agressivo que a lava jato, o bolsonarismo, onde se reúnem os adeptos diretos de Jair Bolsonaro, hoje no PL, e forças laterais presentes no Centrão, no MDB , no PSD e no Novo. Uma força anti-democrática, proto-fascista, que busca aprofundar o neoliberalismo num viés autoritário e entreguista e que chegou ao poder em 2018 na brecha aberta pela prisão política de Lula feita pelos golpistas de 16. A conduta golpista e genocida de Bolsonaro forçou o Judiciário a manter sua politização e endurecimento para assegurar a democracia. Lula, com a Frente Ampla de 22, derrotou os golpistas de 2016 e removeu o bolsonarismo do poder, proeza gigantesca que só uma figura como Lula pode fazer. Mas a vitória de 22 criou os golpistas do 8 de janeiro de 23. O novo golpismo bolsonarista busca sabotar o Brasil com apoio do neofascismo internacional (Trump) e é desafiado pelo Judiciário e por Lula. Novo embate está marcado para 26. Pela primeira vez desde 2018, a conjuntura política colocou o bolsonarismo na defensiva, nas ruas e nas redes, e Lula tem a seu dispor as narrativas da justiça social e da soberania nacional contra a narrativa da Anistia imposta à força pelos bolsonaristas. Esse é e será o embate político de agora e de 26. O campo lulista precisa perder o receio, buscar avançar com a pauta da justiça social e da soberania e envolver a maioria da sociedade. O golpismo bolsonarista vai perder, de novo. A vitória será de quem quer um país democrático, socialmente justo e soberano. Fortalecer Lula agora e reelege-lo em 26 são os objetivos. Precisamos criar, no ciclo 26/30 as condições sociais e políticas para reequilibrar a democracia brasileira, reduzindo a politização do STF, retomando a posse do orçamento pelo executivo e fortalecendo a presença popular e democracia no Congresso . À luta.
Ricardo Jimenez - editor Blog O Calçadão
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O MST coordena 2700 turmas de alfabetização em áreas de reforma agrária. Fotos: @filipeaugustoperes |
Em Valinhos (SP), Rubneuza Leandro, do Setor de Educação do MST, defendeu a educação de jovens e adultos como estratégia de transformação popular e apresentou dados que revelam a dimensão estrutural do analfabetismo no Brasil
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Gerson de Oliveira resgatou o papel histórico da exclusão educacional como ferramenta de dominação. Fotos: @filipeaugustoperes |
Durante atividade realizada no CEFOL, em Valinhos (SP), André Kaysel e Gerson de Oliveira apresentaram análise de conjuntura que relaciona a crise da ordem mundial com a importância da alfabetização como tática política dos movimentos populares
Obra de Leonardo Sacramento será apresentada nesta sexta-feira (8), às 19h30, na sede da UGT, com apoio de entidades locais