Propostas abordam geração de empregos para mulheres, captação de recursos para fundos sociais e concessão de título honorário.
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Votação foi apertada Fotos: Filipe Augusto Peres |
Resultado será um indicativo do posicionamento do legislativo municipal frente às demandas da classe trabalhadora perante a estrutura do capital
Foto: Luciano Botelho |
A Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP (FDRP-USP) sediou, nesta quarta-feira (13) a atividade “Ditadura Nunca Mais! Seis Décadas do Golpe Militar de 1964: Homenagem às Vítimas da Ditadura”. A iniciativa teve como objetivo marcar os 60 anos do golpe militar no Brasil, prestando homenagem às vítimas do regime ditatorial (1964-1985) e promovendo uma reflexão sobre os impactos desse período na sociedade brasileira.
A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que já conta com 115 anos de história, representa um marco no oferecimento de educação profissional aos filhos e filhas de trabalhadores. Desde sua criação, essa rede tem sido fundamental para a democratização do ensino, proporcionando oportunidades de formação e qualificação que antes eram inacessíveis para muitas famílias.
O avanço dessa iniciativa se consolidou ainda mais com a criação dos Institutos Federais em 2009, durante o segundo governo Lula. Os Institutos Federais, conhecidos como IFs, surgiram como resposta às demandas contemporâneas da sociedade, oferecendo uma educação que não apenas se limita ao ensino acadêmico, mas que também integra a formação profissional ao Ensino Médio. O carro-chefe dos IFs é o Ensino Médio Integrado, um modelo que proporciona ao jovem uma formação propedêutica de alta qualidade, reconhecida internacionalmente, juntamente com uma sólida formação profissional. Esse modelo educacional, enraizado em uma tradição secular, valoriza tanto o conhecimento teórico quanto as habilidades práticas, preparando os estudantes para osdesafios do mercado de trabalho e da vida cidadã.
A instalação de um campus do Instituto Federal em uma localidade tem o potencial de transformar drasticamente a realidade de sua comunidade. Em Ribeirão Preto, a expectativa é que a criação deste campus abra até 1200 novas vagas para o melhor ensino público já oferecido no país. Essa expansão educacional não apenas proporciona acesso à educação de qualidade, mas tambémpromove a interação com as cadeias produtivas locais através dos eixos de ensino, pesquisa e extensão.
A presença de um campus do IF representa um investimento significativo de cerca de 2 milhões de reais anuais, o que implica em um fortalecimento da economia local. A instalação do campus também traz consigo a perspectiva de parcerias com o setor produtivo, o que pode estimular a inovação e a formação de mão de obra qualificada, alinhada às necessidades do mercado regional.
Além disso, a vinda de milhares de estudantes, tanto de Ribeirão Preto quanto da região, gera um impacto positivo no comércio e nos serviços locais, ampliando o dinamismo econômico da cidade e contribuindo para o desenvolvimento social.
O anúncio da instalação do campus do Instituto Federal em Ribeirão Preto foi feito pelo Presidente Lula em fevereiro deste ano, e a expectativa é que a obra seja concluída até 2026, na antiga área da Cianê/Matarazzo, localizada nos Campos Elíseos. Este projeto representa, sem dúvida, o maior investimento que a cidade receberá em décadas. A transformação que isso trará para os Campos Elíseos e os bairros do entorno é inegável, sendo uma oportunidade única para revitalizar a região e promover um desenvolvimento sustentável.
Para que essa transformação se concretize, no entanto, é essencial que se cobre tanto do prefeito eleito quanto do governo federal a agilidade na resolução dos trâmites burocráticos relacionados à área, especialmente no que diz respeito à preservação do patrimônio histórico local. A agilidade nesse processo é crucial para que o projeto saia do papel e se torne uma realidade, beneficiando não apenas os estudantes, mas toda a comunidade ribeirão-pretana.
Outro ponto importante a ser considerado é a necessidade de que o processo de definição dos cursos oferecidos no novo campus seja conduzido de maneira transparente e democrática. Audiências públicas amplas devem ser realizadas para que a população tenha voz ativa na escolha dos cursos, garantindo que estes atendam às reais necessidades da comunidade. A participação popular nesse processo é fundamental para que a educação oferecida realmente reflita os interesses e demandas de Ribeirão Preto, promovendo uma formação que dialogue com a realidade local e potencialize as oportunidades de desenvolvimento. A instalação do campus do Instituto Federal em Ribeirão Preto é um passo significativo rumo à melhoria da educação e do desenvolvimento econômico da região.
Com a mobilização da sociedade e o compromisso dos governantes, é possível transformar essa expectativa em uma realidade concreta e duradoura. Esse investimento não é apenas um reflexo da importância da educação profissional no Brasil, mas um verdadeiro projeto de inclusão e transformação social que pode beneficiar inúmeras gerações futuras. O fortalecimento da Rede Federal de Educação, através dos Institutos Federais, é um compromisso com a formação integral dos jovens, com a promoção do conhecimento e com o desenvolvimento das comunidades.
Portanto, é fundamental que a instalação do campus em Ribeirão Preto não seja apenas uma construção física, mas um espaço de transformação social, um lugar onde os sonhos dos jovens possam se concretizar e onde a educação se torne, de fato, um pilar para a construção de um futuro mais justo e igualitário. Assim, Ribeirão Preto se prepara para receber um novo capítulo em sua história educacional, um capítulo que promete não apenas melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, mas também contribuir para a construção de um Brasil mais desenvolvido e inclusivo.
Ricardo Jimenez é professor do IFSP, editor do Blog O Calçadão, Presidente da Abarcoeste (Associação de Bairros do Complexo Oeste) e Coordenador da Frente por um Instituto Federal em Ribeirão Preto
Cortar gastos com servidores pode afetar gravemente a população que depende de serviços gratuitos e universais
Experiências de implantação de Sistemas Agroflorestais nos assentamentos do MST. Foto: Arquivo MST/Filipe Augusto Peres |
Relatório da FAO destaca a urgência de substituir as práticas do agronegócio (monoculturas e agrotóxicos) por práticas regenerativas que promovam saúde, biodiversidade e resiliência climática
Entre os vetos está a meta de atender 100% tanto a demanda de vagas nas creches em até 3 anos como a oferta percentual de 100% para vacinação de crianças menores de 2 anos
Uma vergonha |
A Câmara Municipal de Ribeirão Preto acolheu o veto parcial do prefeito Duarte Nogueira ao projeto de lei Projeto de Lei n° 65/2023.
71ª sessão ordinária traz PLC e PLs relacionados à saúde pública, preservação histórica e direito dos moradores em área ambiental
Entre cortes orçamentários e teto de gastos, governo Bolsonaro retirou em torno de R$60 bilhões da Saúde
Exemplos dessa prática comportamental de Nunes não faltam. No caso do transporte público, existe um forte indício de relação do PCC nos contratos das empresas assinados pela prefeitura, e Nunes projeta a responsabilidade para os funcionários da empresa. No caso do colapso da saúde, onde pacientes permanecem nas UPAs por mais de 9 horas, Nunes responsabiliza as OSSs. A mais recente projeção de culpa ocorreu durante o atual apagão em SP. Nesse ponto, uma rede de responsabilidades e culpados se forma em torno do grupo político que sustenta o atual prefeito.
Em 1998, a antiga Eletropaulo foi privatizada por meio do Programa Estadual de Desestatização (PED), criado pelo então governador Mário Covas. A empresa foi dividida em quatro companhias menores, sendo a Eletropaulo Metropolitana a mais rentável, privatizada em 1999. A distribuidora de energia na Grande São Paulo foi vendida a um grupo liderado pela americana AES. No entanto, em 2018, uma companhia italiana chamada Enel adquiriu a Eletropaulo por mais de 5 bilhões de reais, ficando com 73,38% do capital total da concessionária. Essa privatização foi assinada e defendida com grande fervor pelo então governador de SP, João Dória, que pertence ao mesmo grupo político que apoia o atual prefeito, Nunes. Essa situação evidencia um aspecto importante: a empresa de energia privatizada era estadual e, portanto, não teria ingerência federal. O grupo que participou da venda da Eletropaulo para a Enel é o mesmo que apoia Nunes. Assim, não há responsabilidade do governo federal nessa venda. A manutenção da concessão, que está sendo revista pelo governo federal, ocorreu devido à responsabilidade de Tarcísio, que assinou um laudo informando que a Enel tinha condições de realizar o serviço em SP. Entretanto, os paulistanos têm enfrentado, nas últimas semanas, uma espécie de apagão constante. O modus operandi do comportamento psicanalítico desse grupo político e de Nunes é representado na responsabilização dos ventos, das chuvas e, mais recentemente, do governo federal. Dessa forma, a culpa é atribuída a todos, menos a si mesmo. Não importa a verdade; a estratégia desse grupo político – o fantasma de Dória/Tarcísio/Nunes, que se esconde – é manter um espantalho para atribuir a culpa, ou seja, realizar uma prática política comum que exacerba uma condição psicológica para livrar-se da culpa.
Esse jogo de empurra-empurra não termina por aí. O município paulista, sob a figura do então prefeito fantasma (Ricardo Nunes), buscou terceirizar a responsabilidade pela zeladoria. Qual é a estratégia que Nunes tem utilizado para desvincular-se da responsabilidade pelo caos que deixou no município? Pasmem: culpando Lula, o atual presidente! Em suma, Nunes tem responsabilizado Lula pela zeladoria da cidade. Sabe-se que mais de 384 árvores que precisavam ser podadas não foram, resultando em muitos desconfortos na cidade, obstruindo ruas, destruindo casas e carros, e deixando a população, especialmente a parcela da periferia de SP, abandonada. Neste momento, mais de 1 milhão e 400 mil pessoas estão sem luz, com danos a seus eletrodomésticos, alimentos estragados e casas danificadas; a população está completamente desamparada. A falta de planejamento da prefeitura é surreal. Esse evento não ocorreu de forma isolada, mas vem acontecendo de maneira constante e cotidiana. O prefeito não utiliza a Guarda Civil para avisar a população sobre esses eventos (previsíveis, sim!), não elabora nenhum projeto urbano de escoamento de água e drenagem, e tampouco discute a eletrificação do subsolo, que deixaria a cidade esteticamente mais bonita e reduziria significativamente as quedas de energia. O que o prefeito faz? Projeta culpa! Afirma que não é ele o culpado, mente para a população dizendo que faz ou está fazendo algo, esconde-se nas sombras de SP para que ninguém veja seu rosto, foge dos debates por medo de ser exposto e, ao se esconder, tenta garantir sua reeleição. Nunes usa a dinâmica de projetar a culpa e o medo (usando o espantalho do comunismo), para minimizar a própria responsabilidade pessoal desse caos e conseguir a reeleição. As privatizações tão defendidas pelos meios de comunicação corporativo, por uma direita entreguista de SP personificado sob a imagem de Tarcísio, Kassab, Nunes, Dória, Faria Lima, atuam como um álibi para atacar quem sempre combateu essa lógica. É quase um fenômeno paradoxal, criam o monstro e jogam esse monstro criado no colo de quem busca combater. São Paulo corre um sério risco e esse grupo político-midiático-empresarial que busca blindar o Nunes tem como objetivo dinamitar, mais uma vez, a democracia e os avanços sociais de um governo verdadeiramente popular. É nesse panorama que a eleição do Boulos e Marta50 se faz mais do que necessário, se faz central para SP e para o Brasil.
Dr. Roberto Barros
Docente – Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Ex Conselheiro Municipal de Cultura – Ribeirão Preto – SP
Colaborador – Blog O Calçadão
Nota destaca a importância de se combater a candidatura de extrema-direita de Marco Aurélio, mas não endossa campanha de Ricardo Silva
Ribeirão Preto troca 40% dos vereadores
Eleições de 2024 marcaram um aumento na quantidade de votos necessários para ser eleito
As eleições para vereadores em Ribeirão Preto de 2024 trouxe uma renovação de 40% da Câmara Municipal. em comparação com as eleições de 2020. Apenas 9 vereadores novos iniciarão seus trabalhos na Câmara Municipal em 2025.
Jornalista Luiz Antônio Simas explica quem não regulamentou as Bets. Imagem: Redação Sportv |
Retomada acontece 3 dias após o ministro do STF Flávio Dino pedir expropriação de terras a incendiários do agronegócio
A inauguração da Rádio Grafica foi um processo coletivo e comunitário. Foto: Filipe Augusto Peres |
Por Filipe Augusto Peres
Durante o Seminário Internacional de Comunicação para a Integração, a jornalista argentina Úrsula Asta relatou a realização concreta do conceito marxista de "classe para si" (um grupo com consciência política e ação coletiva) a partir da luta constante de trabalhadoras e trabalhadores da Rádio Gráfica
No sábado (21), durante o Seminário Internacional de Comunicação para Integração, realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e IPS, no Armazém do Campo, em São Paulo, o deputado federal Orlando Silva (PC do B) falou sobre a regulação de plataformas digitais, e destacou a dificuldade e a importância do assunto para a democracia brasileira.
B Negão dá o recado sobre quem está queimando o país. Imagem: Multishow |
A caminhada foi marcada por diversas paradas reflexivas. Foto: Matheus Menegolo |
POR Filipe Augusto Peres
Neste sábado, 7 de setembro, a cidade de Ribeirão Preto foi palco do 30º Grito dos Excluídos, evento que reuniu por volta de uma centena de pessoas em uma caminhada de resistência e celebração, organizada pela Arquidiocese de Ribeirão Preto e o Pilar da Caridade. Com o lema “Vida em Primeiro Lugar! Todas as Formas de Vida Importam. Mas Quem se Importa?”, o movimento destacou a luta por justiça social, direitos humanos e a participação popular.