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sábado, 11 de outubro de 2025

Ato em Ribeirão Preto une vozes pela Palestina e denuncia genocídio e capitalismo global

 


Mobilização foi puxada pelo Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina e reuniu PSOL, PT, MST, UP, PCB, PCBR, MES, DM-PT Ribeirão Preto, Movimento Ecosocialista Florestinha Urbana, Memorial de Resistência Madre Maurina Borges, APEOESP, Associação Amigos do Memorial da Classe Operária-UGT e Resistência Caipira Antifascista

Por Filipe Augusto Peres

Organizado pela Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina, o ato “Palestina Livre” reuniu na Praça XV de Novembro, na manhã de sábado (11), militantes, professores, sindicalistas e representantes de movimentos populares e partidos de esquerda.

A atividade foi marcada por críticas ao genocídio em Gaza, à cumplicidade internacional de Israel e ao papel do imperialismo estadunidense, além de reforçar o chamado para que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com o Estado sionista.

Entre as organizações que manifestaram apoio político estavam: PSOL, PT, MST, UP (Unidade Popular pelo Socialismo), PCB Ribeirão Preto, PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), MES (Movimento Esquerda Socialista), DM-PT Ribeirão Preto, Movimento Ecossocialista Florestinha Urbana, Memorial de Resistência “Madre Maurina Borges”, APEOESP, Associação Amigos do Memorial da Classe Operária (UGT) e Resistência Caipira Antifascista Botafogo de Ribeirão Preto.



Presidenta do Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina, Fátima Suleiman falou sobre a simbologia da melancia e criticou o cerco permanente de Israel ao território palestino.

“Enquanto houver capitalismo, haverá genocídio”


O Presidente do Diretório Municipal do PSOL, Caio Cristiano, abriu o ato com críticas à política internacional.

“Enquanto houver capitalismo, haverá genocídio, seja na Palestina, na Europa, na América Latina ou no Brasil”.

Caio relacionou a violência de Gaza ao extermínio da juventude negra e das populações vulneráveis no país, defendendo que

derrotar o capitalismo e a extrema-direita é tarefa de todos os que lutam pela vida”

Caio também elogiou os militantes brasileiros que integraram a flotilha humanitária internacional atacada por Israel, destacando o “comprometimento revolucionário” dos participantes

Universidades e sindicatos se posicionam


A professora Anne Hsiyou, da Universidade de São Paulo, destacou a importância de romper as parcerias acadêmicas com Israel e elogiou a atuação do Sintusp e dos estudantes mobilizados na USP.

“A USP precisa seguir o exemplo da Unicamp e da UFF, que romperam relações com universidades israelenses. O silêncio institucional é cúmplice do genocídio

Annie defendeu uma solidariedade internacional articulada entre sindicatos, universidades e movimentos populares.

“Sem greves, a solidariedade é limitada”


Representando a Unidade Popular pelo Socialismo (UP), o jornalista André Molinari defendeu ações diretas da classe trabalhadora.

“Só as greves gerais podem paralisar a máquina do imperialismo. Não podemos nos iludir com cessar-fogos que só servem para reorganizar o massacre.”

Segundo Molinari, a luta palestina e a brasileira são parte da mesma resistência contra a exploração e pela autodeterminação dos povos

Palestina e Brasil: lutas conectadas

Tema do ato, Fátima Suleiman também falou sobre os símbolos da resistência (a melancia e a cufia) e explicou sua origem durante a Primeira Intifada (1987-1993), quando Israel proibiu a bandeira palestina.

“Os artistas transformaram a melancia em símbolo de resistência, porque tem as mesmas cores da bandeira: vermelho, verde, preto e branco. A Palestina existe e resiste, e cada um de nós deve mostrar isso”, afirmou

“Gaza já está em Ribeirão Preto”

Os militantes, em diversas ocasiões conectaram a violência em Gaza à realidade social brasileira e lembraram o assassinato de Bruno Ferreira dos Santos, homem em situação de rua morto pela polícia em Ribeirão Preto:

“Gaza já chegou ao Brasil. O que acontece com o povo palestino acontece aqui, com nossos vulneráveis, nossos pretos, nossos pobres. Precisamos gritar: basta!”

Um chamado à solidariedade permanente

A Presidenta do Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina, Fátima Suleiman, encerrou o ato conclamando à continuidade das ações solidárias e à visibilidade da causa.

“A Palestina vive em cada gesto de solidariedade, em cada ato de resistência. A luta continua até que todas as crianças possam viver em paz.”

Entidades que apoiaram o ato

Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina

Frente Ribeirão Preto em Defesa do Povo Palestino

PSOL

PT (Diretório Municipal de Ribeirão Preto)

PCB (Partido Comunista Brasileiro – Ribeirão Preto)

PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário)

MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

UP (Unidade Popular pelo Socialismo)

MES (Movimento Esquerda Socialista)

DM-PT Ribeirão Preto

Movimento Ecosocialista Florestinha Urbana

Memorial de Resistência “Madre Maurina Borges”

APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP)

Associação Amigos do Memorial da Classe Operária (UGT)

Resistência Caipira Antifascista Botafogo de Ribeirão Preto

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